A alteração legislativa que permite o levantamento da maioria das restrições impostas há vários meses foi aprovada com 388 votos a favor, 277 contra e duas abstenções. A 'câmara alta' do parlamento, composta por representantes dos 16 estados federais, vai deliberar sobre o assunto durante o dia de hoje.
O levantamento da maioria das restrições significa que a utilização de máscaras deixa de ser obrigatória na generalidade dos locais a partir de domingo, mas continua a ser necessária para utilizar os transportes públicos.
As visitas a lares continuam a precisar de apresentar um teste negativo à presença do SARS-CoV-2, mas é a única circunstância em que um teste vai continuar a ser requerido.
No entanto, os estados federais da Alemanha podem implementar restrições pontuais e circunscritas a localidades com grandes focos de infeção, uma medida que foi criticada pelos governantes das regiões por considerarem que é impraticável dado o aumento substancial de casos em todo o país.
O ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, defendeu o levantamento das restrições: "Não podemos continuar a pôr o país inteiro dentro de um escudo para proteger um pequeno grupo de pessoas que recusam vacinar-se".
Nas últimas 24 horas, a Alemanha voltou a ultrapassar o número máximo de infeções diárias, com 297.845, de acordo com as informações atualizadas pelo Instituto Robert Koch.
A incidência acumulada a sete dias superou pela primeira vez os 1.700 contágios por cada 100.000 habitantes.
Há mais 226 óbitos, abaixo dos 249 contabilizados há uma semana.
A estimativa é de que haja 3.87.900 casos ativos e a variante Ómicron é a dominante no país.
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