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Poroshenko insta Joe Biden a visitar a Ucrânia na próxima semana

O ex-presidente ucraniano considera que a visita “seria um passo extremamente certo para manifestar que o mundo inteiro está connosco contra a Rússia”.

Poroshenko insta Joe Biden a visitar a Ucrânia na próxima semana

O ex-presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, instou este sábado o presidente dos Estados Unidos da América (EUA) a visitar o país enquanto estiver na Europa, na próxima semana, como “símbolo de solidariedade”.

“Por que é que - o meu muito bom amigo, muito bom amigo da Ucrânia, Joe Biden, líder do mundo global, que assumiu agora a sua liderança - por que é que ele não nos vem visitar aqui na próxima semana como símbolo da nossa solidariedade”, afirmou o antecessor de Volodymyr Zelensky à CNN Internacional.

Vestido com equipamento militar e acompanhado de soldados ucranianos, Poroshenko considerou que a visita “seria um passo extremamente certo para manifestar que o mundo inteiro está connosco contra a Rússia” e acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de ser um “louco maníaco”.

O presidente norte-americano desloca-se à Europa na próxima semana, a 24 de março, onde se irá reunir com os aliados da aliança transatlântica NATO para discutir os esforços de dissuasão e defesa e avaliar, com a União Europeia (UE), as sanções económicas à Rússia. 

À semelhança de Volodymyr Zelensky também o ex-presidente afirma que são necessárias “mais sanções” contra a Rússia e um maior fornecimento de armamento à Ucrânia. “Precisamos de dar passos adicionais para aumentar as sanções e aumentar o fornecimento de armas à Ucrânia para fazer Putin [regressar] à Rússia.”

E deixou um apelo: “Não estamos a lutar apenas pelo solo ucraniano. Estamos a lutar pela segurança, liberdade e democracias europeias e pela segurança global. E por vocês também, pelos Estados Unidos. O meu pedido é, por favor, ajudem-nos a salvar o mundo. Ajude-nos a salvar a Europa. Ajude-nos a salvar-vos”. 

Assinala-se hoje o 24.º desde o início da invasão russa da Ucrânia. Segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 847 mortos e 1.399 feridos entre a população civil, incluindo mais de 140 crianças, até ao final do dia de sexta-feira. Há ainda mais de 3,3 milhões de refugiados que fugiram para os países vizinhos. 

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