O Serviço de Emergência da Ucrânia (SES) deu conta de um incêndio num prédio residencial em Odessa, de onde resgatou dois gatos e um roedor.
O alerta foi dado pelas 8h51 desta manhã (hora local), tendo os socorristas verificado que um terceiro andar de um edifício residencial estava em chamas, atenta o organismo numa publicação na sua página do Facebook.
Contando com o apoio de seis unidades e de 32 bombeiros, a equipa conseguiu resgatar dois gatos e um roedor, dando o incêndio como extinto por volta das 9h24.
Não há registo de mortos ou de feridos, assegurou a entidade, que está a investigar as causas do incidente.
No vídeo, que pode ver acima, os socorristas podem ser vistos a transportar os animais para segurança, assim como a combater as chamas, do lado de fora do edifício.
“Há sempre um lugar para a humanidade”, realçou o SES na publicação.
Recorde-se que a autarquia de Odessa acusou as forças russas na segunda-feira de atacarem edifícios residenciais nos arredores da cidade portuária do Mar Negro, tratando-se do primeiro ataque na região.
Considerada um alvo estratégico para o presidente russo, Vladimir Putin, a cidade portuária alberga a maioria do comércio marítimo da Ucrânia, que não tem outro porto da mesma dimensão ao qual recorrer, caso seja tomado pelas forças russas.
A captura de Odessa significaria, assim, que a Rússia controlaria toda a costa do Mar Negro, permitindo o estabelecimento de um corredor até à região de Transnístria, que procura independência da Moldova desde meados de 1990.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 925 mortos e 1.496 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,48 milhões para os países vizinhos, segundo indicam os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU).
Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, diz a ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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