"Em 23 de março, uma nota com a lista de diplomatas americanos declarados 'persona non grata' foi remetida ao responsável da missão diplomática americana, que foi convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros russo", precisa o comunicado.
A decisão constitui uma resposta à expulsão por Washington dos diplomatas da missão diplomática russa junto da ONU em Nova Iorque, segundo a mesma fonte.
"A parte americana foi notificada de forma firme que qualquer ato hostil dos Estados Unidos contra a Rússia implicará uma resposta resoluta e adequada", acrescenta o comunicado.
No início de março, em plena crise com a Rússia motivada pela situação na Ucrânia, os Estados Unidos expulsaram 12 membros da missão diplomática russa acreditados na ONU, e acusados de "espionagem".
"Os Estados Unidos informaram as Nações Unidas e a missão permanente da Rússia na ONU que iniciámos o processo de expulsão de 12 agentes dos serviços de informações da missão russa que abusaram" do seu estatuto diplomático nos Estados Unidos "ao promoverem atividades de espionagem contrárias à nossa segurança nacional", anunciou na ocasião em comunicado a porta-voz da missão dos EUA nas Nações Unidas, Olívia Dalton.
O embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoli Antonov, denunciou então uma "decisão hostil" dos norte-americanos, e sublinhou que estes atos suscitam uma "profunda deceção e absoluta rejeição" em Moscovo.
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