Países do G7 prontos a aplicar "sanções adicionais" à Rússia

Num comunicado conjunto, os líderes frisam que não têm queixas contra o povo russo. "É o presidente Putin, o seu governo e os seus apoiantes que estão a impor esta guerra e as suas consequências aos russos", escrevem.

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Tomásia Sousa
24/03/2022 17:18 ‧ 24/03/2022 por Tomásia Sousa

Mundo

Ucrânia

Os países do G7 garantem estar prontos a aplicar sanções adicionais à Rússia "conforme necessário" e asseguram que não pouparão esforços para responsabilizar Vladimir Putin e os seus apoiantes pela invasão à Ucrânia.

Numa declaração conjunta esta quinta-feira, os líderes do G7 condenaram a "guerra de escolha" do presidente russo e sua agressão "injustificável, não provocada e ilegal" na Ucrânia e alertaram ainda a Rússia contra o uso de armas químicas, biológicas ou nucleares.

"Avisamos contra qualquer ameaça de uso de armas químicas, biológicas e nucleares ou materiais relacionados", escreveram os líderes após a reunião em Bruxelas. 

No comunicado, os países do G7 denunciaram também a campanha de desinformação russa, que classificaram como "maliciosa e completamente infundada" 

"Expressamos preocupação com outros países e atores que amplificaram a campanha de desinformação da Rússia", escreveram ainda. "Estamos preocupados com a repressão crescente e reforçada contra o povo russo e a retórica cada vez mais hostil da liderança russa, inclusive contra cidadãos comuns".

Os líderes do G7 pediram à Bielorrússia que "evite uma nova escalada" do conflito e que "se abstenha de usar as suas forças militares contra a Ucrânia", ao mesmo tempo que, sem referirem a China, exortam "todos os países a não prestarem assistência militar ou de outra natureza à Rússia".

"O povo da Rússia deve poder saber que não temos queixas contra eles. É o presidente Putin, o seu governo e os seus apoiantes, incluindo o regime de Lukashenko na Bielorrússia, que estão a impor esta guerra e as suas consequências aos russos e é a decisão deles que mancha a história do povo russo", lê-se ainda.

Leia Também: Bruxelas acolhe cimeiras da NATO, G7 e UE um mês após início da guerra

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