"Um apoio do Kremlin a movimentos separatistas na Bósnia e Herzegovina, por exemplo, pode colocar em risco a integridade e a soberania das nações dos Balcãs Ocidentais", disse Annalena Baerbock após reunir-se com o seu homólogo croata, Goran Grlic Radman, em Berlim.
A chefe da diplomacia alemã indicou ainda que a União Europeia e os seus aliados vão fazer o que puderem para ajudar os países que têm recebido um grande número de refugiados ucranianos, principalmente a Moldova.
"A Alemanha organizou um primeiro voo direto para encaminhar refugiados da Moldova para Frankfurt na sexta-feira, com mais programados", acrescentou.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, entre a população civil, pelo menos 1.035 mortos, incluindo 90 crianças, e 1.650 feridos, dos quais 118 são menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,70 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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