Durante as primeiras horas da visita de dois dias à Polónia, Joe Biden deverá ter reuniões sobre a situação humanitária na Ucrânia e encontrar-se depois com soldados norte-americanos estacionados em Rzeszow.
Deslocar-se-á também a Varsóvia para conversações com os dirigentes polacos e uma visita a um centro de acolhimento de refugiados ucranianos que fugiram da invasão russa.
O Presidente norte-americano deverá concluir no sábado esta vista, que ocorre um mês após o Presidente russo, Vladimir Putin, ter desencadeado a guerra contra a Ucrânia.
A visita à Polónia, país aliado na NATO e também o primeiro refúgio para milhões de ucranianos que fogem dos combates, acontece no âmbito de uma intensa jornada de atividade diplomática em Bruxelas, no fim da qual Joe Biden considerou que a aliança militar "nunca esteve tão unida".
O conselheiro para a segurança nacional, Jake Sullivan, anunciou hoje que os Estados Unidos têm no total cerca de 10.500 militares estacionados na Polónia e sublinhou a promessa do Presidente norte-americano de "defender cada centímetro do território da NATO".
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, entre a população civil, pelo menos 1.035 mortos, incluindo 90 crianças, e 1.650 feridos, dos quais 118 são menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,7 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
De acordo com as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
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