Bruxelas deu a 21 diplomatas russos um prazo de duas semanas para deixarem a Bélgica, por alegado tráfico de influências e envolvimento em ações de espionagem.
O governo dos Países Baixos ordenou a expulsão a 17 diplomatas da Rússia, considerando-os "uma ameaça à segurança nacional".
O ministro das Relações Exteriores do país, que já informou o embaixador russo em Haia da decisão, afirmou que "a atual postura da Rússia, num sentido abrangente, torna indesejável a presença de tais diplomatas".
A Irlanda também anunciou a expulsão de quatro diplomatas russos, considerando que as "suas atividades não se coadunam com os padrões de comportamento da diplomacia internacional".
Em sentido oposto, a Rússia anunciou a expulsão do seu país de 10 diplomatas das repúblicas bálticas da Estónia, Letónia e Lituânia que, em 18 de março, adotaram medidas semelhantes em relação a representantes da diplomacia de Moscovo.
A Rússia entende que a expulsão de um total de 10 diplomatas seus dos três países invocando a "operação militar especial" na Ucrânia, é "injustificada" e explica ter aplicado o "princípio da reciprocidade" nas expulsões agora anunciadas.
As três repúblicas bálticas, que integram a NATO desde 2004, foram, juntamente com a Polónia, dos primeiros a condenar a ofensiva militar russa na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.
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