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Zelensky pede aos Países Baixos se prepararem para boicotar energia russa

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu hoje aos Países Baixos para que estejam preparados para boicotar a energia russa, num discurso, por videoconferência, no parlamento holandês.

Zelensky pede aos Países Baixos se prepararem para boicotar energia russa
Notícias ao Minuto

13:00 - 31/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Estejam preparados para interromperem as exportações de energia da Rússia, para não pagarem milhões e milhões para a guerra", afirmou o Presidente ucraniano.

Zelensky, que voltou a falar com a bandeira da Ucrânia em fundo, pediu aos Países Baixos "sanções mais fortes" e a "cessação de todo o comércio" com a Rússia.

A União Europeia (UE) importa 90% do gás que consome, sendo a Rússia responsável por cerca de 45% dessas importações, em níveis variáveis entre os 27 Estados-membros.

A Rússia é também responsável por cerca de 25% das importações de petróleo e 45% das importações de carvão da UE.

Em 08 de março, a Comissão Europeia propôs uma eliminação progressiva da dependência de combustíveis fósseis da Rússia antes de 2030, com uma aposta no Gás Natural Liquefeito (GNL) e nas energias renováveis, estimando reduzir, até final do ano, dois terços de importações de gás russo.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.189 civis, incluindo 108 crianças, e feriu 1.901, entre os quais 142 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: "Ninguém está a salvo" da ameaça nuclear, diz Zelensky na Austrália

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