Numa altura em que foi confirmado, nas negociações por ambos os lados, que a Rússia está a retirar algumas das suas tropas de perto da capital ucraniana e no fim da quinta semana de conflito, sabe-se ainda que a partir desta sexta-feira dia 1 de abril, a Europa terá de pagar o gás russo em rublos, segundo foi anunciado pelo Kremlin. No entanto, países como a Alemanha, a França ou Reino Unido recusam pagar com a moeda russa e dizem estar a preparar-se para "qualquer cenário".

Enquanto a incerteza em relação à situação do fornecimento de gás prossegue, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, anunciou no Twitter que está a caminho da capital ucraniana, tornando-se assim a primeira líder europeia a viajar para Kyiv.

Mais de 4,1 milhões de pessoas já fugiram da Ucrânia desde a invasão ordenada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, a 24 de fevereiro, segundo os dados divulgados hoje pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia:

00h00 - Boa noite. Terminamos por agora a nossa cobertura AO MINUTO sobre a guerra na Ucrânia. Regressamos na manhã de sábado para continuar a acompanhar a situação.

23h53 - Bulgária expulsa mais um diplomata russo por suspeita de espionagem
 
A Bulgária expulsou o primeiro secretário da embaixada russa, suspeito de estar envolvido num caso de espionagem naquele país, duas semanas depois de ter determinado a saída de dez diplomatas russos, revelou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros búlgaro. O diplomata russo deve deixar o país em 72 horas, acrescentou o governo da Bulgária.

23h50 - Comboio de autocarros com residentes em Mariupol chega a Zaporijia
 
Um comboio de autocarros com refugiados ucranianos, incluindo moradores da cidade portuária cercada de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, chegou na noite de hoje a Zaporijia, território controlado pelo Exército de Kyiv. Os autocarros transportavam residentes de Mariupol que conseguiram chegar à cidade de Berdiansk, ocupada pelas forças russas, onde se juntaram ao comboio, de acordo com funcionários oficiais e declarações à chegada à agência de notícias AFP.

23h41 - Representante ucraniana acusa Rússia de usar crianças como "escudos"
 
A comissária de Direitos Humanos do Parlamento ucraniano, Lyudmyla Denisova, acusou a Rússia de usar crianças como “escudos humanos” em várias regiões da Ucrânia, esta sexta-feira. A responsável alega que relatos de residentes de Novyi Bykiv, em Chernihiv, indicam que os "ocupantes fizeram crianças reféns e puseram-nas em carrinhas", de forma a garantir que as forças ucranianas não atingem o seu equipamento.

23h23 - Metsola pede em Kyiv "corte" da UE com dependência da energia russa

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, defendeu hoje, em Kyiv, que a União Europeia (UE) deve "redobrar os esforços" para reduzir, numa primeira fase, e cortar por completo, no futuro, a dependência energética face à Rússia. "O objetivo da Europa deve ser um futuro sem gás da Rússia. Zero gasolina. Isto é ambicioso, mas necessário", sublinhou a presidente do Parlamento Europeu (PE) no seu discurso durante uma visita surpresa a Kyiv.

23h03 - 'Kesha', o gato que ajuda a aliviar o stress dos socorristas de Cherkasy

O Serviço de Emergência da Ucrânia (SES) revelou esta sexta-feira como é que os socorristas de Cherkasy, no centro da Ucrânia, aliviam o stress: com um gato. Segundo uma publicação divulgada na sua página do Facebook, ‘Kesha’ “serve” a região há dois anos. Os bombeiros ficaram de tal forma apegados ao animal, que até lhe “costuraram macacões”, revela o SES.

22h55 - Forças russas continuam a bombardear cidades em redor de Kyiv
 
As forças russas continuam a bombardear cidades em redor da capital ucraniana, apesar de Moscovo ter prometido, no início da semana, reduzir as suas atividades militares naquela região, alertou hoje o presidente da Câmara de Kyiv. Vitali Klitschko realçou, enquanto concedia uma entrevista à televisão britânica Sky News, que conseguia ouvir os sons das explosões "sem parar durante o dia e a noite".

22h17 - Pelo menos 53 locais culturais danificados na Ucrânia devido à guerra

Pelo menos 53 locais históricos e religiosos ficaram danificados na Ucrânia desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro, segundo revela a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). “Até ao momento, conseguimos verificar danos em pelo 53 locais culturais. São 29 locais religiosos, 16 edifícios históricos, quatro museus e quatro monumentos”, revelou um porta-voz da organização, citado pela CNN.

22h15 - Helicópteros ucranianos atacaram depósito de petróleo, diz Moscovo
 
O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que o ataque a um depósito de combustível foi realizado por dois helicópteros ucranianos Mi-24, que invadiram o espaço aéreo russo em baixa altitude, acusação negada pelo governo da Ucrânia. "Em 01 de abril, por volta das 05h00 em Moscovo [07h00 em Lisboa], dois helicópteros ucranianos Mi-24 penetraram no território russo em baixa altitude", referiu o porta-voz militar Igor Konashenkov no seu relatório diário sobre a "operação militar especial russa" na Ucrânia.

21h43 - "Não sabemos como ajudar". Autarca descreve destruição de Mariupol

"A cidade está totalmente destruída. Esta em ruínas. […] Não sabemos como ajudar os nossos cidadãos, que estão a sofrer". Quem o diz é Sergei Orlov, vice-presidente da câmara de Mariupol que, em declarações à CNN, descreveu a situação dramática em que a cidade portuária se encontra, após semanas cercada pelos russos.

21h09 - Cerca de 200 guardas de Chernobyl foram feitos prisioneiros, diz autarca

Cerca de 200 guardas das forças ucranianas terão sido feito prisioneiros de guerra pelas forças russas que abandonaram Chernobyl, disse o autarca de Slavutych, Yuri Fomichev, à BBC. Os soldados, que teriam ficado presos em Chernobyl quando a central nuclear foi tomada pelos russos, a 24 de fevereiro, estão incontactáveis desde quinta-feira, conforme adiantou Fomichev.

20h53 - Orbán acusa oposição húngara de fazer acordo de armamento com Kyiv
 
O primeiro-ministro húngaro, o ultranacionalista Viktor Orbán, acusou hoje a oposição de ter feito um "pacto" com a Ucrânia para entregar armas se vencer as eleições legislativas de domingo. "A esquerda fez um pacto com a Ucrânia. Se ganharem [as eleições] vão começar imediatamente os transportes de armas, cortar o gás e destruir a economia", assegurou numa mensagem na rede social Facebook.

20h10 - Metsola defende em Kyiv "ir mais longe" nas sanções à Rússia
 
A Presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, falou hoje em Kyiv, com o primeiro-ministro ucraniano, sobre a necessidade de "ir mais longe" nas sanções contra a Rússia para travar a invasão militar "injustificada e inaceitável" da Ucrânia.

19h58 - Líder humanitário da ONU irá a Moscovo e Kyiv para promover trégua
 
O principal responsável dos serviços humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU), Martin Griffiths, irá este domingo a Moscovo para tentar promover uma trégua na Ucrânia, segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres. Griffiths planeia visitar Kyiv mais tarde para discutir com as autoridades ucranianas a iniciativa de um cessar-fogo humanitário, que o próprio Guterres levantou pela primeira vez esta semana.

19h41 - 'Sniper' russa capturada pela Ucrânia após ter sido "deixada para morrer"

Uma ‘sniper’ russa procurada pelas forças ucranianas desde 2014 foi capturada, após ter sido “deixada para morrer”. O anúncio foi feito pelas forças armadas ucranianas, no Twitter, onde indicaram que Irina Starikova, de 41 anos, “atirou contra os nossos prisioneiros em 2014”, quando lutou com as forças separatistas russas de Donetsk. 

19h11 - Países da AIE recorrem às suas reservas para aumentar oferta de petróleo
 
Os membros da Agência Internacional de Energia (AIE) decidiram hoje libertar mais petróleo das suas reservas estratégicas para combater a volatilidade de preços causada pela guerra na Ucrânia, mas não foi detalhada a quantidade.

19h02 - AEP manifesta a Marcelo preocupação com escassez de matérias-primas
 
A Associação Empresarial Portuguesa (AEP) alertou hoje o Presidente da República para as dificuldades das empresas, sublinhando a sua preocupação com os preços da energia e das matérias-primas. Em comunicado, a AEP indica que recebeu hoje o Presidente da República, numa reunião com 25 empresários, em que, através das empresas que compõem os seus órgãos dirigentes, "apresentou um diagnóstico sobre os fatores que mais dificuldades colocam à atividade empresarial, agora fortemente acentuados pela situação de guerra na Ucrânia", destacando a energia, o custo e a escassez de matérias-primas.

18h57 - Kyiv anuncia troca de 86 prisioneiros de guerra com a Rússia
 
O governo ucraniano anunciou hoje a troca de 86 soldados prisioneiros de guerra com a Rússia, o segundo acordo deste tipo desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro. Um representante do gabinete presidencial ucraniano, Kyrylo Tymoshenko, disse que a troca foi o resultado de um acordo entre as delegações de negociadores de Kyiv e Moscovo, segundo um vídeo publicado nas redes sociais.

18h53 - Gás russo. Decreto entra em vigor sem perturbar fornecimentos
 
O decreto assinado por Vladimir Putin que estabelece um novo mecanismo para o pagamento de gás russo entrou hoje em vigor, sem causar qualquer perturbação nos fornecimentos da Gazprom, segundo fontes russas e europeias. A medida prevê que os compradores paguem em euros ou doláres, mas que os fornecedores russos recebam em rublos.

18h04 - Ucrânia: UE tem respondido de forma "totalmente unida"

O novo embaixador de Portugal junto da União Europeia (UE), Pedro Lourtie, considera que o bloco europeu "tem respondido de forma notável e totalmente unida" à "agressão brutal" da Rússia na Ucrânia, algo que diz não o surpreender.

17h30 - Odessa. Insultos a russos e cara de Zelensky substituem matrioscas

Apesar do medo, Odessa continua a ser uma cidade turística e os russos compunham a maioria dos estrangeiros que a procuram. Em vez das tradicionais matrioscas, as lojas turísticas de Odessa expõem hoje canecas com a cara do Presidente ucraniano, insultos a russos ou expressões como "Slava Ukranii" [Glória à Ucrânia], na esperança de ultrapassar a crise causada pela guerra.

17h22 - Erdogan revela a Putin disponibilidade para o reunir com Zelensky

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, comunicou ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, que gostava de o reunir com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de forma a agilizar o processo de negociação para um possível acordo de paz e cessar-fogo na Ucrânia. 

17h10 - "Desenhei os meus medos". Jovem de Mariupol lida com a guerra pela arte

Sob uma Mariupol bombardeada e cercada pelas forças russas, Karina Ivashchenko, de 14 anos, encontrou refúgio na arte. Para si, desenhar tornou-se não só uma distração daquilo que estava a acontecer fora da sua janela, mas também uma maneira de lidar com a invasão russa da Ucrânia. “Desenhei os meus meus. Tinha medo da guerra. Tinha medo quando [os russos] disparavam na rua. Estávamos sentados na cave e todas as paredes tremiam”, recorda, em entrevista à Reuters.

© Reuters

16h37 - Kyiv anuncia nove corredores humanitários mas Mariupol continua isolada
 
O Governo ucraniano informou hoje que nove corredores humanitários foram abertos para a evacuação de diversas cidades, mas as autoridades locais insistem que Mariupol permanece isolada. Kyiv disse que os novos corredores humanitários incluíam Energodar, Berdyansk, Melitopol, Rubizhne, Nizhnee, Severodonetsk, Popasna, Lysychansk e também Mariupol, uma das cidades mais atacadas pelas forças russas.

16h25 - Reconstruir Mariupol custará mais de nove mil milhões de euros
 
Os prejuízos causados em infraestruturas da cidade ucraniana de Mariupol, sitiada há várias semanas por tropas russas, ultrapassa já os 10 mil milhões de dólares [cerca de nove mil milhões de euros]. A estimativa inicial é avançada pelo autarca da cidade portuária, Vadym Boychenko. 

16h18 - Jogador ucraniano abandona a Rússia e vai integrar os sub-23 do City

O futebolista ucraniano Andrii Kravchuk, jogador do Torpedo Moscovo, nesta temporada, fugiu para Inglaterra e juntou-se ao seu ex-companheiro de equipa (atuaram juntos nas camadas jovens do Shakhtar Donetsk), Oleksandr Zinchenko, que está no Manchester City desde 2016.

16h16 - Militares ucranianos retiram minas da estrada (ao pontapé)

Num vídeo partilhado nas redes sociais por um jornalista correspondente na Ucrânia, Illia Ponomarenko, podemos ver um conjunto de soldados ucranianos a afastar minas da estrada com os pés. Ao publicar o vídeo no Twitter o jornalista comentou: "Sim, os militares ucranianos estão apenas a pontapear minas antitanque". Pode ver o momento aqui.

16h12 - Chefe da agência de energia atómica da ONU vai visitar Chernobyl
 
O diretor da agência da ONU para a Energia Atómica afirmou hoje que vai liderar "muito em breve" uma missão de apoio à antiga central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, depois das tropas russas terem saído do local. O responsável, que falava após visitas à Ucrânia e à Rússia, disse que espera ir "muito, muito em breve" a Chernobyl, referindo que se seguirão mais missões de segurança nuclear na Ucrânia.

16h07 - Bulgária investiga suspeitas de espiões russos na agência de inteligência
 
O Ministério Público búlgaro está a investigar dois chefes de departamento da sua agência de contraespionagem e um outro funcionário estatal por suspeitas de que passavam informação à Rússia. "Está a ser investigada a atividade de dois funcionários da DANS [Agência Estatal de Segurança Nacional] e um outro terceiro de um ministério que não o do Interior", anunciou hoje o porta-voz do Ministério Público búlgaro, Hristo Krastev, numa conferência sobre a suspeita de espiões russos naquela agência de inteligência nacional.

15h56 - Governo. Programa reafirma compromisso de aumentar despesa em Defesa
 
O Programa do Governo reafirma o compromisso de aumentar a despesa em Defesa no âmbito da NATO, referindo que Portugal vai contribuir para a "capacidade de afirmação militar da UE", em complementaridade com a Aliança Atlântica.

15h53 - "Impossível" definir nível de exposição à radiação de russos em Chernobyl

Os soldados russos que saíram de Chernobyl terão sido envenenados por radiação após construírem trincheiras em zona de exclusão. A notícia foi avançada na quinta-feira e, hoje, o diretor-geral da central nuclear de Chernobyl revela ser "impossível" determinar a quantidade de radiação a que estas tropas estiveram expostas.

15h48 - Níveis de radiação em Chernobyl estão 'normais', diz responsável da IAEA

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Nuclear (IAEA, na sigla em inglês) disse, esta sexta-feira, que a situação na central nuclear de Chernobyl estava "normal". Segundo Rafael Mariano Grossi, citado pela Reuters, a Rússia não explicou a razão pela qual os soldados russo deixaram o local.

15h45 - Chernigiv. Grave situação humanitária após semanas sem serviços básicos
 
A situação humanitária na cidade de Chernigiv, no norte da Ucrânia, é "extremamente difícil", porque há duas semanas que os habitantes estão sem água, eletricidade, gás, aquecimento e outros serviços básicos. "A situação humanitária em Chernigiv continua extremamente difícil. Os cidadãos estão a aguentar heroicamente e vivem sem água, eletricidade, aquecimento e comunicações há mais de duas semanas", escreveu o gabinete de imprensa da Polícia Nacional Ucraniana na sua conta da plataforma digital Telegram.

15h39 - Charles Michel alerta China que ajudar Moscovo vai prolongar a guerra
 
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, alertou hoje, após uma reunião com os líderes chineses, que quaisquer tentativas para contornar as sanções da União Europeia (UE) ou ajudar a Rússia irão prolongar a guerra na Ucrânia. Para o representante europeu, uma ajuda a Moscovo "irá levar a mais perdas de vidas e a um impacto económico ainda maior, o que não beneficia ninguém a longo prazo".

Por seu lado, a presidente da Comissão Europeia disse esta sexta-feira que a China tinha uma "responsabilidade especial" na posição que toma em relação ao conflito na Ucrânia. Ursula von der Leyen sublinhou, após a cimeira entre a UE e a China, que tem que haver "respeito pelo direito internacional e pela soberania e integridade territorial da Ucrânia".

15h33 - Dínamo Kyiv anuncia jogos de beneficência. Benfica e Sporting incluídos

O Dínamo Kyiv anunciou, esta sexta-feira, que irá disputar uma série de jogos particulares de cariz solidário para recolher fundos de ajuda ao povo ucraniano. Em comunicado, o emblema da Ucrânia explica que vai defrontar os "principais clubes europeus" e que os jogos, que serão realizados sob o lema 'Jogo pela paz! Vamos parar a guerra!' estão agendados entre os meses de abril e junho. Benfica e Sporting também estão na lista para embates em Lisboa.

«Динамо» проведе серію благодійних матчів під гаслом: «Матч за Мир! Зупинимо Війну!»

Завдяки підтримці керівництва нашої держави, «Динамо»тілює міжнародну благодійну місію – серію товариських ігор із топ-клубами Європи: https://t.co/ZAPKsf4M4M pic.twitter.com/64hJ9NmQpd

— FC Dynamo Kyiv (@DynamoKyiv) April 1, 2022

15h21 - "Salvamos todos os ucranianos: pessoas ou animais"

Os voluntários, soldados e civis que querem ajudar a salvar vidas na Ucrânia não têm descansado desde o início da invasão das tropas russas e muitos animais têm vindo a ser resgatados desde que o conflito na Ucrânia começou. O governo da Ucrânia tem partilhado no Telegram algumas fotografias desses resgates, que pode ver aqui.

 

15h10 - Voz denuncia "instabilidade psicológica" de Putin em discursos recentes
 
Com o avançar da guerra, o comportamento do presidente russo, Vladimir Putin, tem sido esmiuçado ao detalhe. Uma empresa japonesa, a Risk Measurement Technologies, analisou discursos do presidente russo e estes revelam uma mudança nos níveis de stress do primeiro dia de invasão para o dia 10 de março. "Podemos conjeturar que estava num estado de instabilidade psicológica", disse o chefe da Risk Measurement, Kanji Okazaki, em referência a uma reunião de 21 de fevereiro do Conselho de Segurança da Federação Russa, três dias antes da ofensiva militar ser lançada. 

15h07 - Para recordar: 

• Kyiv confirma controlo de Chernobyl e vai avaliar danos da ocupação. A Ucrânia confirmou hoje que voltou a controlar a antiga central nuclear de Chernobyl e garantiu que vai trabalhar com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) para avaliar os danos causados durante a ocupação russa.
• Kremlin decreta serviço militar obrigatório de primavera. A Rússia retomou a mobilização de mancebos para o serviço militar obrigatório na altura em que se prolonga a invasão na Ucrânia, tendo o Kremlin garantindo que os novos recrutas não vão ser enviados para a guerra.
• Delegações ucraniana e russa retomam negociações por videoconferência. As negociações russo-ucranianas para tentar alcançar um cessar-fogo e pôr fim à guerra na Ucrânia foram retomadas hoje por videoconferência, anunciaram as duas partes, citadas pelas agências internacionais.
• Europol destaca equipas para fronteiras com território ucraniano. A Europol enviou equipas para países que fazem fronteira com a Ucrânia com o objetivo de travar criminosos e "terroristas" que tentem entrar na União Europeia (UE) com o fluxo de refugiados ucranianos, foi hoje anunciado.

15h00 - Boa tarde. Iniciamos uma nova cobertura AO MINUTO da invasão russa na Ucrânia. Pode recordar o registo anterior aqui desta sexta-feira aqui.