'Sniper' russa capturada pela Ucrânia após ter sido "deixada para morrer"

Um investigador do Departamento de Estudos de Guerra da King's College London acusa a mulher de ser responsável pela morte de "40 ucranianos, incluindo civis".

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Notícias ao Minuto
01/04/2022 19:41 ‧ 01/04/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

Uma ‘sniper’ russa procurada pelas forças ucranianas desde 2014 foi capturada, após ter sido “deixada para morrer”.

Irina Starikova, de 41 anos, terá dito aos captores que foi abandonada depois de ter ficado ferida numa batalha com as tropas ucranianas, relata o The Sun.

O anúncio foi feito pelas forças armadas ucranianas, no Twitter, onde indicaram que a mulher “atirou contra os nossos prisioneiros em 2014”, quando lutou com as forças separatistas russas de Donetsk.

Giorgi Revishvili, investigador do Departamento de Estudos de Guerra da King's College London, confirmou a captura, acusando-a de ser responsável pela morte de “40 ucranianos, incluindo civis”, no Twitter.

Segundo a instituição norte-americana The Peacemaker Center, que investiga crimes cometidos pelos separatistas russos na guerra da Ucrânia, Bagira – como é conhecida – é natural da Sérvia e tem duas filhas de nove e 11 anos, sendo casada com um soldado da Bielorrússia, Aleksandr Ogrenich. Conhecido como Gorynych, também lutará pelos separatistas russos.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.276 civis, incluindo 115 crianças, e feriu 1.981, entre os quais 160 crianças, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos. Além disso, a ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Um dos 'snipers' mais mortíferos do mundo na Ucrânia para travar russos

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