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Biden fala em "crimes de guerra" em Bucha e abre porta a mais sanções

Os EUA sancionaram esta quarta-feira as duas filhas de Vladimir Putin e dois dos maiores bancos russos.

Biden fala em "crimes de guerra" em Bucha e abre porta a mais sanções
Notícias ao Minuto

19:53 - 06/04/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

O presidente norte-americano, Joe Biden, considerou esta quarta-feira que as imagens captadas em Bucha, na Ucrânia, revelam um "sentido de brutalidade e falta de humanidade", considerando que os russos cometeram crimes de guerra na cidade.

Num discurso em Washington, citado pela Sky News, Biden afirmou que o mundo deve unir-se na condenação ao massacre na cidade nos arredores de Kyiv e "em responsabilizar os culpados".

Para o presidente dos Estados Unidos da América, "não há nada mais a acontecer além de crimes de guerra" em Bucha e em outros locais tomados pelas tropas russas.

Segundo as expectativas de Biden, o Ocidente tem capacidade para reduzir o PIB da Rússia em "dois dígitos" só este ano. Esta tarde, aquando do anúncio das sanções contra as filhas de Vladimir Putin e dois dos maiores bancos russos, um membro da administração Biden disse ao The Guardian que o impacto das sanções poderá forçar os russos a adotar um nível de vida semelhante ao dos anos 80 na União Soviética.

"As nações devem unir-se em levar os responsáveis à justiça e, juntos com os nossos aliados e parceiros, vamos continuar a aumentar os custos da economia, a aumentar a dor para Putin e aumentar ainda mais o isolamento económico da Rússia", acrescentou o líder dos EUA.

O presidente Biden aproveitou ainda para elogiar "a coragem e o espírito do povo ucraniano", e considerou que "a Rússia já falhou o seu objetivo inicial".

Mas o norte-americano deixou o mesmo aviso dado esta quarta-feira pelo secretário-geral da NATO: "a guerra está longe de estar terminada".

"Esta guerra poderá durar muito tempo, mas os EUA vão continuar ao lado da Ucrânia e do povo ucraniano na sua luta pela liberdade", garantiu Joe Biden.

Leia Também: Chefe da NATO diz que Rússia vai controlar "totalidade do Donbass"

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