Biden fala em "crimes de guerra" em Bucha e abre porta a mais sanções
Os EUA sancionaram esta quarta-feira as duas filhas de Vladimir Putin e dois dos maiores bancos russos.
© Getty Images
Mundo Ucrânia/Rússia
O presidente norte-americano, Joe Biden, considerou esta quarta-feira que as imagens captadas em Bucha, na Ucrânia, revelam um "sentido de brutalidade e falta de humanidade", considerando que os russos cometeram crimes de guerra na cidade.
Num discurso em Washington, citado pela Sky News, Biden afirmou que o mundo deve unir-se na condenação ao massacre na cidade nos arredores de Kyiv e "em responsabilizar os culpados".
Para o presidente dos Estados Unidos da América, "não há nada mais a acontecer além de crimes de guerra" em Bucha e em outros locais tomados pelas tropas russas.
US President Joe Biden reiterates that Putin is conducting 'war crimes' in Ukraine and calls on "responsible nations" to come together and 'hold these perpetrators to account'.https://t.co/cRdMeyJJBS
— Sky News (@SkyNews) April 6, 2022
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Segundo as expectativas de Biden, o Ocidente tem capacidade para reduzir o PIB da Rússia em "dois dígitos" só este ano. Esta tarde, aquando do anúncio das sanções contra as filhas de Vladimir Putin e dois dos maiores bancos russos, um membro da administração Biden disse ao The Guardian que o impacto das sanções poderá forçar os russos a adotar um nível de vida semelhante ao dos anos 80 na União Soviética.
"As nações devem unir-se em levar os responsáveis à justiça e, juntos com os nossos aliados e parceiros, vamos continuar a aumentar os custos da economia, a aumentar a dor para Putin e aumentar ainda mais o isolamento económico da Rússia", acrescentou o líder dos EUA.
O presidente Biden aproveitou ainda para elogiar "a coragem e o espírito do povo ucraniano", e considerou que "a Rússia já falhou o seu objetivo inicial".
Mas o norte-americano deixou o mesmo aviso dado esta quarta-feira pelo secretário-geral da NATO: "a guerra está longe de estar terminada".
"Esta guerra poderá durar muito tempo, mas os EUA vão continuar ao lado da Ucrânia e do povo ucraniano na sua luta pela liberdade", garantiu Joe Biden.
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