O coronel Vladislav Nazarov, oficial do Comando Operacional Sul da Ucrânia, confirmou o ataque, que tinha sido anunciado pela autarquia de Odessa na plataforma Telegram.
As autoridades não revelaram se o ataque causou vítimas ou feridos nem a extensão dos danos causados pelos ataques.
O chefe da administração militar regional de Odessa, Maxim Marchenko, revelou a apreensão de vários navios russos no estaleiro de Izmail, uma cidade perto de Odessa junto ao rio Danúbio.
Segundo a agência de notícias Ukrinform, os restantes barcos russos que se encontravam no estaleiro "partiram de imediato".
As autoridades ucranianas têm pedido há vários dias aos habitantes do leste do país que deixem a região o mais rapidamente possível, depois de Moscovo ter anunciado que ia reposicionar forças para concentrar os seus esforços na "libertação" do Donbass, onde os separatistas pró-russos lutam contra o exército ucraniano desde 2014.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.611 civis, incluindo 131 crianças, e feriu 2.227, entre os quais 191 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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