"O ataque a uma estação de comboios ucraniana é mais uma atrocidade terrível cometida pela Rússia, atingindo civis que tentavam sair da região e chegar a um local seguro", escreveu Biden numa mensagem no Twitter.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou um "mal ilimitado" desencadeado pela Rússia e métodos "desumanos".
Moscovo negou ser responsável pelo ataque, dizendo que não tem o tipo de míssil que teria sido usado, e denunciou uma "provocação" ucraniana.
Kramatorsk está localizada na área sob controlo ucraniano do Donbass, região em grande parte controlada desde 2014 por separatistas pró-russos, e Moscovo fez da conquista desta área o seu objetivo prioritário depois de retirar tropas da região de Kiev e do norte da Ucrânia.
Nesta nova fase do conflito, Kiev vai contar com um sistema de defesa aérea S-300 fornecido pelo Governo eslovaco, o que Joe Biden agradeceu num comunicado divulgado hoje.
Este fornecimento de armas à Ucrânia foi possível depois do envio de quatro baterias de defesa de mísseis Patriot pela NATO para a Eslováquia.
"À medida que as forças russas se reposicionam para a próxima fase desta guerra, pedi à minha administração que continuasse a não poupar esforços para identificar e fornecer aos militares ucranianos as armas modernas de que necessita para defender o seu país", anunciou Biden.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.626 civis, incluindo 132 crianças, e feriu 2.267, entre os quais 197 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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