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Moscovo acusa Kyiv de planear atacar igrejas durante Páscoa ortodoxa

A Rússia acusou hoje a Ucrânia de estar a preparar ataques a igrejas durante a Páscoa ortodoxa em várias regiões ucranianas, com apoio ocidental, para culpar as forças russas de atrocidades contra civis.

Moscovo acusa Kyiv de planear atacar igrejas durante Páscoa ortodoxa
Notícias ao Minuto

13:30 - 18/04/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

"Kyiv, com o apoio de vários países ocidentais, está a concluir os preparativos para uma série de sofisticadas provocações monstruosas, com pesadas baixas nas regiões de Zaporijia, Mykolaiv, Odessa, Sumy e Kharkiv", disse o chefe do Centro de Controlo de Defesa Nacional da Rússia, coronel-general Mikhail Mizintsev, citado pela agência espanhola EFE.

Segundo Mizintsev, mais de 70 grupos móveis em veículos todo-o-terreno, equipados com morteiros, foram preparados para "invadir templos e igrejas ortodoxas na noite de Páscoa [23-24 de abril] e culpar os militares russos pelo assassinato em massa da população civil durante esta celebração sagrada".

Mizintsev disse que Kyiv pretende convidar jornalistas ocidentais para lhes mostrar os "excessos dos russos" e "espalhar imediatamente" notícias falsas.

"As provocações que estão a ser preparadas pelas autoridades ucranianas mostram a sua total indiferença pelo destino dos seus próprios cidadãos", disse o oficial russo.

Mizintsev exortou a ONU, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), o Comité Internacional da Cruz Vermelha e outras organizações internacionais a "influenciar o regime de Kyiv para evitar esta provocação desumana".

"Avisamos antecipadamente todos os países do 'Ocidente civilizado' liderado pelos EUA que a Rússia tem todas as provas sobre os preparativos do regime de Kyiv para cometer estes terríveis crimes", acrescentou, sem revelar as provas em causa.

A igreja ortodoxa celebra a Páscoa no próximo fim de semana.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra condenada pela generalidade da comunidade internacional.

O conflito entrou hoje no 53.º dia, sem que se conheça o número exato de baixas civis e militares, que várias fontes, incluindo a ONU, admitem ser consideravelmente elevadas.

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