Ursula von der Leyen reagiu através da rede social Twitter após o encontro entre líderes mundiais, organizado pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
"Vamos reforçar ainda mais as nossas sanções contra a Rússia e aumentar a nossa assistência financeira e de segurança à Ucrânia", realçou a chefe do executivo comunitário.
Também o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, explicou que as potências do G7 coordenaram durante a reunião a resposta a Moscovo pelos ataques à Ucrânia e discutiram "a necessidade de mais ajuda humanitária, financeira e militar".
"A UE desenvolverá um Fundo de Solidariedade para a Ucrânia para dar apoio imediato e para a reconstrução de uma Ucrânia democrática", apontou o ex-primeiro-ministro belga.
World leaders firmly stand together in support of Ukraine.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) April 19, 2022
We will further tighten our sanctions against Russia and step up financial and security assistance for Ukraine.
Thank you @POTUS for convening this important call.
We #StandwithUkraine
Além de Von der Leyen e Michel, participaram na reunião convocada por Biden os primeiros-ministros do Reino Unido, Boris Johnson, do Canadá, Justin Trudeau, de Itália, Mario Draghi e do Japão, Fumio Kishida, e ainda os presidente de França, Emmanuel Macron, da Roménia, Klaus Iohannis, e da Polónia, Andrzej Duda, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.
Já fontes do Eliseu (presidência francesa) revelaram que os líderes mundiais comprometeram-se a "apoiar a Ucrânia de todas as formas possíveis".
As garantias de segurança à Ucrânia "devem ser muito claras" e também "robustas" para que todo o acordo de paz que possa ser alcançado "seja credível", acrescentaram as mesmas fontes.
Uma hipótese levantada durante a reunião foi oferecer à Ucrânia um mecanismo de garantias territoriais, semelhantes aos tratados da União Europeia, muito diferente do sistema de segurança recíproca da NATO.
Quando a guerra terminar, as tropas russas terão que regressar aos pontos de partida, mas os líderes mundiais realçaram que vão continuar a não reconhecer a anexação russa da Crimeia ou a independência das repúblicas separatistas na região do Donbass.
"Não aceitaremos nenhum ganho territorial obtido pela força", enfatizaram as fontes do Eliseu.
Os líderes ocidentais também reconheceram a "necessidade" de convencer outros países de que esta crise não afeta apenas o Ocidente e que é "uma ameaça à paz e segurança internacionais", disseram as fontes.
O secretário-geral da Aliança Atlântica instou o Presidente russo, Vladimir Putin, a terminar "imediatamente" a guerra na Ucrânia, após também ter participado na reunião.
Jens Stoltenberg confirmou o compromisso dos líderes em impor "mais sanções a Moscovo e a manter o apoio a Kyiv".
Os líderes condenaram "o atual ataque da Rússia ao longo do leste da Ucrânia, incluindo bombardeamentos pesados que estão a causar um sofrimento humano ainda maior", salientou a NATO em comunicado.
Stoltenberg informou os membros da NATO sobre o trabalho de reforço da dissuasão e defesa da Aliança Atlântica, sublinhando que a organização fará "o que for necessário para proteger e defender todos os aliados".
E comunicou aos restantes aliados o trabalho desenvolvido pela NATO para fornecer à Ucrânia mais ajuda militar, económica e humanitária, sublinha ainda a nota de imprensa.
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