"Estamos atualmente a apoiar mais de 1.000 escolas através da entrega mensal de um cabaz de alimentos nutritivos, e continuamos a avançar na nossa cobertura, tal como estabelecido com o Governo da Venezuela no acordo que assinámos há um ano", explicou em comunicado a representante do PMA, Laura Melo.
De acordo com a mesma nota, o programa "está a dar apoio a mais de 120.000 pessoas", centrando-se principalmente "nas escolas, crianças e pessoal educativo", nos estados venezuelanos de Barinas, Trujillo e Yaracuy.
"Estão em marcha preparativos para incorporar, a partir de maio e junho, também os estados de Anzoátegui, Monágas, Delta Amacuro e Sucre", precisou a representante do PMA para a Venezuela.
Segundo o documento, a assistência alimentar está principalmente dirigida a crianças com idades compreendidas entre os 6 meses e os 6 anos, matriculados em centros pré-escolares,bem como a alunos de escolas com necessidades especiais e funcionários de instituições educativas, entre eles administradores, professores e cozinheiros.
"O objetivo é chegar a 1,5 milhões de pessoas até final do ano escolar de 2022-2023", sublinhou o PMA.
No acordo prevê-se que a partir do próximo mês de junho se iniciem os trabalhos de reabilitação de cozinhas escolares nas escolas priorizadas, para entregar refeições quentes aos alunos das aulas presenciais.
Segundo o comunicado, as operações do PMA "estão orientadas pelos princípios humanitários de humanidade, neutralidade, imparcialidade e independência operacional, razão pela qual na Venezuela continuará a trabalhar para expandir o seu alcance e cobertura para as áreas mais vulneráveis do país".
Por outro lado, explica-se que o PMA "é a maior organização humanitária do mundo, salvando vidas em situações de emergência e fornecendo assistência alimentar para construir um caminho para a paz, estabilidade e prosperidade para as populações em recuperação de conflitos, catástrofes e o impacto das alterações climáticas".
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