"Em Borodianka, como em Bucha e em tantas outras cidades da Ucrânia, a História não esquecerá os crimes de guerra que aqui foram cometidos", escreveu Michel na rede social Twitter, citado pela agência francesa AFP.
"Não pode haver paz sem justiça", acrescentou o antigo primeiro-ministro da Bélgica.
Em 08 de abril, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também visitou Bucha, a noroeste de Kyiv, que se tornou um símbolo das atrocidades da guerra na Ucrânia.
Acompanhada pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, Úrsula von der Leyen viu algumas das valas comuns abertas na pequena cidade para enterrar dezenas de civis mortos nos combates.
Dias antes, os jornalistas que entraram em Bucha após a saída das tropas russas, que ocuparam a cidade durante várias semanas, divulgaram imagens de cadáveres com roupas civis nas ruas, alguns com as mãos atadas atrás das costas.
Desde então, foram publicadas outras imagens e encontrados mais corpos, tendo as autoridades ucranianas e o Ocidente denunciado "crimes de guerra" pelos soldados russos que ocupavam a cidade.
A acusação foi formalmente rejeitada por Moscovo e o Presidente russo, Vladimir Putin, condecorou a unidade ali estacionada pelo "heroísmo, tenacidade, determinação e coragem" dos seus homens.
A guerra na Ucrânia foi desencadeada pela Rússia, que invadiu o país vizinho em 24 de fevereiro.
A ONU já confirmou a morte de quase 2.000 civis, mas tem alertado para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra também levou mais de cinco milhões de pessoas a fugir da Ucrânia, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
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