Entramos esta sexta-feira no 58.º dia de guerra na Ucrânia. Depois de o dia de ontem ter sido marcado pelo discurso do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no Parlamento português, o mundo acorda hoje com a notícia devastadora de que imagens de satélite mostram que podem existir mais de 200 valas comuns perto de Mariupol, após a Ucrânia acusar a Rússia de ali enterrar 9.000 civis.
Também em Mariupol a retirada de civis continua a decorrer “muito lentamente” devido a ataques russos, segundo a vice-primeira-ministra ucraniana, que anunciou que hoje não serão abertos corredores humanitários. A Rússia anunciou ontem o controlo da cidade, dizendo que esta tinha sido "libertada", e o último reduto da resistência ucraniana encontra-se num complexo industrial da empresa Azovstal, que está fortemente bloqueado. No mesmo local estarão também civis.
Desde o início da invasão já morreram pelo menos dois mil civis, segundo dados da ONU, que tem alertado para a probabilidade de o número real ser muito maior. Além disso, a guerra já causou mais de 12 milhões de deslocados.
Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia:
15h44 - Boa tarde! Encerramos o acompanhamento AO MINUTO da invasão russa à Ucrânia desta manhã. Pode acompanhar aqui o registo da tarde.
15h35 - Rússia e Ucrânia tiveram "várias longas conversas" no dia de hoje, diz Moscovo
Moscovo disse que se realizaram, esta sexta-feira, “várias longas conversas” entre Rússia e Ucrânia.
Vladimir Medinsky, negociador-chefe da Rússia, disse apenas que decorreram conversações, mas não adiantou mais detalhes sobre as mesmas, de acordo com a Sky News.
15h29 - Chefe do órgão de vigilância nuclear da ONU visitará Chernobyl na próxima semana
O chefe da Agência Internacional de Energia Atómica, órgão de vigilância nuclear da ONU, vai visitar Chernobyl nos próximos dias.
Segundo um comunicado, citado pela Sky News, Rafael Grossi vai liderar uma missão para intensificar os esforços para prevenir o perigo de um acidente nuclear durante o conflito. A equipa da agência de vigilância nuclear da ONU estará em Chernobyl a partir de dia 26 de abril para entregar equipamentos essenciais e realizar avaliações radiológicas.
15h21- Rússia diz-se pronta para tréguas no complexo Azovstal em Mariupol
A Rússia assegurou hoje estar pronta para observar "a qualquer momento" uma trégua no complexo siderúrgico Azovstal, o último reduto da resistência das forças ucranianas de Mariupol, para permitir a saída civis e a rendição de combatentes.
15h19 - UE e EUA reiteram avisos à China sobre ajudas à Rússia
A União Europeia (UE) e os Estados Unidos reiteraram hoje avisos à China de que prejudicará as respetivas relações se ajudar a Rússia a contornar as sanções ocidentais por ter invadido a Ucrânia.
15h07 - Queda de Mariupol não é "questão de tempo, mas de recursos"
Yaroslav Zhelezniak, parlamentar ucraniano, disse que a queda de Mariupol “não é uma questão de tempo, mas de recursos”.
"As pessoas em Mariupol estão sem comida, eletricidade, água e sem suprimentos médicos e a Rússia ainda bloqueia mais de 50.000 pessoas na cidade”, disse em declarações à Sky News.
15h03 - Putin acusa Kyiv de impedir rendição de soldados ucranianos em Mariupol
O Presidente russo, Vladimir Putin, denunciou hoje que o Governo ucraniano se recusou a permitir a rendição dos últimos soldados ucranianos entrincheirados na zona industrial de Azovstal, no porto sitiado de Mariupol.
14h49 - Autarca de Kyiv diz que tropas russas vão voltar à capital
O presidente da câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, disse, numa entrevista ao Financial Times, que as tropas russas vão voltar a atacar a cidade pelo “simbolismo” que teria controlar a capital ucraniana.
“Putin gosta de símbolos… desde o início que Kiev tem sido o símbolo de uma Ucrânia independente“, afirmou o autarca, destacando que tal acontecerá se Putin tiver sucesso nas operações em curso no leste da Ucrânia.
Desta forma, admitindo que a cidade voltará a estar sob fogo, Vitali Klitschko aconselha a quem abandonou a cidade a não regressar. Além disso, o autarca admite que há alguma dificuldade em garantir bens e serviços à população.
14h38- Número de refugiados ultrapassa os 5,1 milhões de pessoas
Mais de 5,1 milhões de ucranianos fugiram do país desde a invasão da Rússia, em 24 de fevereiro, mas a taxa diária está a diminuir, anunciou hoje o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
14h37 - "Estamos todos a ver com muita ansiedade" esta guerra
A escritora canadiana Margaret Atwood disse hoje aos jornalistas, no Porto, que "estamos todos a ver" a guerra na Ucrânia "com muita ansiedade", considerando o conflito "uma guerra entre a democracia liberal e o totalitarismo".
13h32- Charles Michel pede acesso humanitário e passagem em cidades ocupadas
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, apelou hoje ao Presidente russo, Vladimir Putin, para permitir um acesso humanitário imediato e uma passagem segura em Mariupol e em outras cidades ucranianas ocupadas, nomeadamente por ocasião da Páscoa ortodoxa.
13h29 - Erdogan não perdeu a esperança nas negociações e vai contactar Putin e Zelensky
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que planeia manter, nos próximos dias, contacto telefónico com os presidentes da Ucrânia e da Rússia.
Em declarações aos jornalistas e após ser questionado sobre as negociações de paz entre Kyiv e Moscovo, Erdogan disse que não perdeu a “esperança”. “Planeamos novamente uma chamada com Putin e com Zelensky hoje ou amanhã”, disse, citado pelo The Guardian.
“Com as ligações, planeamos levar o processo em Istambul ao nível dos líderes”, acrescentou.
13h21 - Igreja Ortodoxa ucraniana propõe procissão de Páscoa até Mariupol
A Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscovo propôs organizar uma procissão de Páscoa até a cidade de Mariupol, com o objetivo de retirar civis e soldados feridos.
13h17 - Jornal diz que Rússia assumiu 13 mil mortes, mas apaga publicação
A rede de notícias pró-russa Readovka terá avançado, esta sexta-feira, que Moscovo assumiu a morte ou desaparecimento de 20 soldados russos na invasão à Ucrânia. No entanto, à semelhança do que já aconteceu no passado, rapidamente a publicação foi apagada.
Pro-Kremlin resource Readovka reported about the death of 13,414 #Russian soldiers while around 7,000 are being missed. These numbers were announced at a closed briefing of #Russia's Ministry of Defence. The post by Readovka has already been deleted. pic.twitter.com/9kOTnR0KA9
— NEXTA (@nexta_tv) April 22, 2022
13h01- Investigadores forenses examinam mais de mil corpos de civis em Kyiv
Investigadores forenses estão a examinar mais de mil corpos de civis em Kyiv. Segundo Andrii Nebytov, líder da polícia da região de Kyiv, estão a ser examinados 1.084 corpos, que foram encontrados na região.
“Atualmente, o número de cadáveres é de 1.084. Foram examinados por investigadores e levados para instalações forenses. São civis que nada têm a ver com defesa territorial ou outras formações militares. A grande maioria - entre 50% e 75% - são pessoas que morreram por disparos com armas pequenas - uma metralhadora ou um 'rifle sniper', dependendo da localização”, disse, citado pela CNN.
O responsável disse também que mais de 300 corpos estão por identificar. "Gostaria de apelar aos cidadãos: informe-nos sobre os seus conhecidos e parentes que desapareceram e não estão em contacto. Não espere", apelou.
12h46 - Moldova entregou primeiro questionário para adesão à UE
A Moldova entregou o primeiro questionário para aderir à União Europeia, anunciou esta sexta-feira a presidente do país, Maia Sandu.
"Estamos prontos para fazer a nossa parte de forma rápida e diligente para dar à Moldova a oportunidade de um futuro melhor, mais seguro e mais próspero", escreveu.
Today #Moldova🇲🇩 submitted the 1st questionnaire for #EU membership to EU Ambassador @JanisMazeiks as we take a step closer to our accession bid to the EU🇪🇺. We are ready to do our part swiftly and diligently to give Moldova a chance for a better, safer & more prosperous future. pic.twitter.com/04SMFKKa40
— Maia Sandu (@sandumaiamd) April 22, 2022
12h42 - Macron quer que seja Europa a negociar com Putin um cessar-fogo
O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu hoje que a Europa deve continuar a conversar com o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, e deve estar envolvida na preparação e negociação de um cessar-fogo na Ucrânia.
12h28 - Boris Johnson reconhece que Rússia pode vencer guerra
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, admitiu, esta sexta-feira, que uma vitória militar russa na Ucrânia é uma “possibilidade realista”.
A declaração surgiu numa conferência de imprensa em Nova Deli, após um encontro com o homólogo indiano, Narendra Modi, depois de ser questionado sobre a possibilidade de uma vitória militar russa.
“Essa é uma possibilidade realista”, reconheceu.
12h14 - Moscovo multa Google
Um tribunal de Moscovo multou a Alphabet Inc, empresa mãe da Google, em 11 milhões de rublos por vídeos falsos, informa a BBC, que cita a agência de notícias russa Tass.
O tribunal entende que a empresa distribui dados imprecisos sobre perdas de tropas e baixas de civis na Ucrânia.
12h00 - Reino Unido reabre embaixada em Kyiv no próximo mês
O Reino Unido pretende reabrir a embaixada em Kyiv no próximo mês, anunciou, esta sexta-feira, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, durante a sua visita à Índia.
11h56 - Portugal acolhe primeira doente de mecanismo europeu
Portugal acolheu na quinta-feira uma doente ucraniana para tratamento no Instituto Português de Oncologia de Lisboa, a primeira a ser transferida ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).
11h44 - Pelo menos um morto e dois feridos após queda de avião em Zaporizhzhia
O Departamento da polícia de Zaporizhzhia deu conta de que há registo de pelo menos um morto e dois feridos na sequência da queda de um avião de transporte An-26 que caiu esta sexta-feira, no distrito de Volnyansky, região de Zaporizhzhia.
11h40 - Alemanha não envia armas pesadas à Ucrânia para evitar terceira guerra mundial
O chanceler alemão, Olaf Scholz, explicou que a Alemanha não quer enviar armas pesadas à Ucrânia porque considera que a NATO deve evitar um confronto militar direto com a Rússia, que poderia levar a uma terceira guerra mundial.
Em entrevista à Der Spiegel, Scholz defendeu que evitar uma escalada que envolva a NATO” é uma “prioridade”, acrescentando que cada passo deve ser ponderado com “muito cuidado”.
“Evitar uma escalada em direção à NATO é uma prioridade para mim (…) É por isso que não me concentro em pesquisas ou me deixo irritar por ligações estridentes. As consequências de um erro seriam dramáticas”, disse.
11h33 - Presidente de gigante petrolífera russa demitiu-se. Era contra a guerra
Um dos oligarcas mais ricos da Rússia, o presidente da gigante petrolífera Lukoil, Vagit Alekperov, demitiu-se 29 anos depois de fundar a empresa russa. A demissão acontece dois meses depois de criticar a invasão da Rússia à Ucrânia.
11h30 - Zelensky alerta ucranianos para não partilharem dados. Eis o porquê
O presidente da Ucrânia alertou, na quinta-feira, os ucranianos para que não partilhassem dados pessoais com os invasores. De acordo com Volodymyr Zelensky, a Rússia planeia "falsificar” um referendo de independência nas regiões do sul parcialmente ocupadas de Kherson e Zaporizhzhia.
11h13 - "Mariupol continua a ser dos ucranianos", diz militar do batalhão de Azov
Os militares ucranianos, isolados na siderúrgica de Azovstal, recusam render-se, segundo prova um vídeo divulgado hoje pelo capitão Svyatoslav Palamar, do batalhão de Azov. "Digo sempre que enquanto estivermos aqui, Mariupol mantém-se sobre controlo ucraniano", afirmou, em declarações à BBC, naqueles que serão os primeiros comentários vindos do último reduto ucraniano, após as afirmações de Putin.
Mariupol steelworks: 'We have wounded and dead inside the bunkers' https://t.co/lj4R9dvAoL
— BBC News (World) (@BBCWorld) April 21, 2022
11h02 - ONU diz que pelo menos 50 civis foram mortos em Bucha e descreve guerra como "história de horror de violações contra civis"
Segundo um comunicado do Escritório de Direitos Humanos da ONU, no qual a guerra na Ucrânia é descrita como uma "história de horror de violações contra civis" onde o respeito ao direito internacional foi "deixado de lado", uma missão da ONU em Bucha, a 9 de abril, concluiu que foram mortos cerca de 50 civis.
“Quase todos os moradores de Bucha com quem os nossos colegas conversaram nos falaram da morte de um parente, um vizinho ou até um estranho. Sabemos que muito mais precisa de ser feito para descobrir o que aconteceu lá e também sabemos que Bucha não é um incidente isolado”, disse Michelle Bachelet, alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos.
“A morte intencional de pessoas protegidas, incluindo execuções sumárias, são graves violações do direito internacional dos direitos humanos e graves violações do direito internacional humanitário, e constituem crimes de guerra”, assinala a nota.
10h47 - Boris Johnson confirma que soldados ucranianos estão a ser treinados no Reino Unido
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, confirmou, esta sexta-feira, que soldados ucranianos estão a ser treinados no Reino Unido.
“Posso dizer que estamos atualmente a treinar ucranianos na Polónia para usar defesas antiaéreas e neste país (no Reino Unido) para usar veículos blindados”, disse Boris Johnson, numa conferência de imprensa em Nova Deli, na sequência de um encontro com o homólogo indiano, Narendra Modi.
10h39 - Papa desiste de ir a Kyiv e de se encontrar com o patriarca russo
O Papa desistiu de viajar para Kyiv, para não colocar em risco o fim da guerra, e também não se irá encontrar com o patriarca ortodoxo russo Cirilo, apesar do seu bom relacionamento, noticiou hoje o jornal La Nación.
10h28 - Rússia diz que controlo do sul da Ucrânia dará acesso a região separatista na Moldova
A Rússia quer o controlo total de Donbass e do sul da Ucrânia como parte da segunda fase da operação militar especial, informa a agência de notícias Interfax, citando um oficial russo.
Já a agência russa Taas, que cita o mesmo o oficial, indica que as forças russas entendem que o controlo total da região sul da Ucrânia lhes dará outra porta de entrada para a Transnístria, um território que se autodenomina República Moldava Pridnestroviana, na Moldova.
A informação surge apenas algumas semanas depois de a Ucrânia referir que acreditava que as tropas russas se estavam a concentrar na região separatista da Moldova, realizando “provocações” ao longo da fronteira.
Na altura, o Ministério dos Negócio Estrangeiros da Moldávia disse que não havia “informações para confirmar" a mobilização de tropas, mas que estava a acompanhar de perto a situação.
10h11- Russos usam violação como 'instrumento de guerra' na Ucrânia
Os russos estão a usar violação como 'instrumento de guerra' na Ucrânia, alegam grupos de direitos humanos na Ucrânia. De acordo com Alyona Krivulyak, que lidera o La Strada-Ukraine – um grupo que luta contra a violência baseada no género – à CNN, a organização já recebeu nove relatos de violação no país, a maioria coletivos.
10h07 - Evacuação interrompida na região de Luhansk devido a ataque russo. Tentam levar mantimentos de carro
No Telegram, Serhiy Haidai, chefe da administração militar da região de Luhansk, divulgou no Telegram a imagem do pneu de um carro danificado, revelando depois que um bombardeamento russo impediu uma tentativa de evacuação de civis na cidade de Rubizhne.
“Tentaremos chegar à parte sul de Rubizhne de carro e levar comida para lá, porque as pessoas estão à espera para serem levadas. Infelizmente, o autocarro de evacuação não chegou – fogo de artilharia pesada começou. Os russos não estão a permitir que a população civil seja salva, estão a bloquear as pessoas nas cidades que estão constantemente sob fogo”, escreveu, descrevendo assim os fortes ataques na região de Donbass, na Ucrânia.
️️Голова Луганської ОДА (ОВА) Сергій Гайдай: Росіяни зривають евакуацію - Рубіжне під обстрілами, автобусу не дістатися. Ми намагатимемося доїхати до південної частини Рубіжного на автівках.https://t.co/4hi9dNwKhk pic.twitter.com/2WkRX7c41c
— Верховна Рада України (@verkhovna_rada) April 22, 2022
09h48 - Polícia britânica investiga crimes de guerra na Ucrânia
A polícia britânica disse, esta sexta-feira, que está a investigar cerca de 50 suspeitas de crimes de guerra na Ucrânia.
Segundo a Reuters, a Polícia Metropolitana de Londres disse que os investigadores estão a analisar cerca de 50 denúncias, para apoiar a investigação do Tribunal Penal Internacional.
"Tivemos cerca de 50 denúncias e esperamos que esse número cresça nas próximas semanas, à medida que mais e mais pessoas que fugiram da Ucrânia chegam aqui ao Reino Unido", disse Dominic Murphy, superintendente da unidade de contraterrorismo da polícia de Londres, citado pela Reuters.
09h35 - Rússia diz que atingiu 58 alvos militares durante a noite
O Ministério da Defesa da Rússia disse, esta sexta-feira, que um total de 58 alvos militares foram atingidos durante a noite na Ucrânia.
A Rússia diz que os alvos são locais onde as tropas, depósitos de combustível e equipamentos militares estava concentrados.
Além disso, o Ministério da Defesa disse que atingiu três alvos usando mísseis de alta precisão.
09h21 - Avião de transporte militar An-26 cai na região de Zaporizhzhia
Um avião de transporte An-26 caiu esta sexta-feira na região de Zaporizhzhia, segundo a Administração Militar Regional de Zaporizhzhia.
Segundo as autoridades locais ucranianas, citadas pela BBC, as circunstâncias do acidente com o avião ucraniano estão a ser investigadas e há vítimas.
09h11 - Campeão olímpico russo suspenso pela Federação Internacional de Natação por apoio à invasão
O russo Evgeny Rylov, campeão olímpico de natação, foi suspenso pela Federação Internacional de Natação (FINA) por nove meses, depois de participar num comício de apoio à invasão russa da Ucrânia, avança a Sky News.
Rylov marcou presença no comício de Vladimir Putin, no estádio Luzhniki, em Moscovo, e usou roupa com a letra “Z”.
09h06 - Governo alemão promete 37 milhões de euros para reconstrução
O Governo da Alemanha contribuirá com cerca de 37 milhões de euros para a reconstrução da Ucrânia, especificamente para restaurar a rede elétrica destruída e construir casas para os deslocados, noticiaram hoje os media alemães.
09h02 - Oligarca russo e família encontrados mortos. É o 2.º caso no mesmo dia
Um oligarca russo foi encontrado morto, ao lado do corpo da mulher e da filha, no apartamento onde viviam, em Lloret de Mar, Espanha. Este é o segundo caso de uma família de oligarcas russos encontrada morta em casa.
08h53 - Putin bloqueia siderúrgica para libertar forças russas para outras partes do país
A decisão do presidente russo de bloquear a siderúrgica Azovstal visa conter a resistência ucraniana em Mariupol e libertar as forças russas para outras partes do país, refere hoje o último relatório do Ministério da Defesa britânico.
08h42 - UE pede que cidadãos alterem hábitos para reduzir dependência do gás e petróleo russos
A União Europeia (UE) está a pedir às pessoas que alterem alguns hábitos para reduzir a dependência do petróleo e gás russos, nomeadamente reduzir a condução e o uso do ar condicionado e ficar em teletrabalho alguns dias por semana.
As medidas foram delineadas pela Agência Internacional de Energia e a Comissão Europeia, tanto para reduzir “o uso de energia”, como para “economizar dinheiro”. Em comunicado, destacam que se o plano de nove pontos, intitulado ‘Playing My Part’, fosse adotado por todos os cidadãos da UE, economizaria petróleo suficiente para “encher 120 superpetroleiros e gás natural suficiente para aquecer quase 20 milhões de casas”.
08h31 - Russos começam 'reeducação' de crianças ucranianas em Mariupol
A devastação de Mariupol contrasta com a "ideia de normalidade" que os russos querem passar ao darem início às aulas na Ucrânia. Com novos manuais escolares, todos em russo, mais de 700 alunos ucranianos voltaram às aulas divididos em 20 turmas.
08h20 - "Esta não é uma guerra de soldados contra soldados, é a morte de uma nação"
Kharkhiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, está a ser fortemente atacada com bombardeamentos por parte das forças russas.
Em declarações à BBC, o autarca da cidade, Ihor Terekhov, disse que áreas residências estão a ser atingidas, causando a morte de civis.
"Esta não é uma guerra de soldados contra soldados, é a morte de uma nação", disse, explicando que cerca de 30% da população deixou a cidade, mas um milhão de pessoas permaneceu, com muitas a não quererem abandonar as suas casas.
08h07 - 208 crianças morreram e 386 ficaram feridas na guerra, diz Ucrânia
O parlamento ucraniano atualizou os dados acerca das crianças vítimas da guerra. O número de mortos permanece igual, mas aumentaram os feridos.
No total, 594 crianças foram afetadas pela invasão russa - 208 morreram e 386 ficaram feridas.
‼️Більше ніж 594 дитини постраждали в Україні внаслідок повномасштабної збройної агресії Російської Федерації, повідомляють ювенальні прокурори.
— Верховна Рада України (@verkhovna_rada) April 22, 2022
Станом на ранок 22 квітня офіційне число загиблих дітей не змінилося - 208. Зросла кількість поранених - 386.https://t.co/mjO2yIQ9xb
08h03 - Zelensky distinguido com Prémio 'Perfil de Coragem' da Fundação Kennedy
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é um dos cinco distinguidos hoje com o Prémio John Kennedy Perfil de Coragem, pela sua ação na proteção da democracia.
08h00 - Cerca de 100 mil pessoas em Mariupol. Autarca pede "evacuação total" da cidade
Cerca de 100 mil pessoas continuam em Mariupol, revelou o autarca Vadym Boichenko, que fez um novo apelo para que ocorra uma “evacuação total” da cidade.
“Precisamos apenas de uma coisa - a evacuação total da população. Cerca de 100.000 pessoas permanecem em Mariupol”, disse o presidente da câmara de Mariupol, citado pela Reuters.
07h53 - Não vão ser abertos corredores humanitários esta sexta-feira: "Por favor, esperem"
A Ucrânia anunciou que não vão ser abertos corredores humanitários sexta-feira devido ao “perigo nas rotas”.
“Devido ao perigo nas rotas hoje, 22 de abril, não haverá corredores humanitários”, disse a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, numa publicação partilhada no Facebook.
"Para todos aqueles que esperam ser evacuados: sejam pacientes, por favor, esperem", apelou.
07h40 - Venezuela está preparada para resistir ao efeito das sanções à Rússia
O presidente Nicolás Maduro disse hoje que a Venezuela está preparada para enfrentar as consequências das sanções internacionais contra a Rússia, que estarão a produzir um efeito "bumerangue" nas economias dos Estados Unidos e da Europa.
07h33 - Zelensky diz que Mariupol "continua a resistir"
Esta sexta-feira, Volodymyr Zelensky garantiu que Mariupol "continua a resistir", apesar de ontem a Rússia ter anunciado que a cidade tinha sido "libertada".
"A batalha continua", disse o presidente da Ucrânia, citado pela Reuters, acrescentado que a Rússia continua a fazer tudo o que pode "para falar sobre pelo menos algumas vitórias".
07h31 - Porta-voz da diplomacia dos EUA "honrado" por ser sancionado pela Rússia
O porta-voz da diplomacia norte-americana, Ned Price, manifestou-se hoje "honrado" por ser alvo das mais recentes sanções de Moscovo, que visam também a vice-Presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, ou o líder da Meta, Mark Zuckerberg.
07h17 - Imagens apontam para possível existência de mais de 200 valas em Mariupol
Imagens de satélite apontam para a possível existência de mais de 200 valas comuns perto de Mariupol, num momento em que a Ucrânia acusa a Rússia de ali enterrar 9.000 civis para esconder o massacre.
© Satellite image (c) 2022 Maxar Technologies
07h15- Ataques russos travam retirada de civis em Mariupol e Kherson
A retirada de civis está a decorrer "muito lentamente" em Mariupol e não foi possível abrir três corredores humanitários na região de Kherson devido a bombardeamentos russos, disse a vice-primeira-ministra ucraniana, Irina Vereschuk.
07h10 - Biden nomeia ex-oficial do governo de Obama para coordenar apoio a Kyiv
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nomeou um ex-membro do Conselho de Segurança Nacional durante o governo de Barack Obama, para coordenar os biliões de dólares em assistência militar que estão a ser atribuídos à Ucrânia.
07h05 - Para recordar
- A autarquia de Mariupol revelou esta quinta-feira que até 9.000 corpos de cidadãos locais podem estar enterrados, numa vala comum, nas proximidades de Manhush.
- O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou que a Rússia se recusou a estabelecer um cessar-fogo temporário durante a Páscoa ortodoxa, que começou a ser assinalada ontem.
- Zelensky disse que a Ucrânia precisa de sete mil milhões de dólares (6,5 mil milhões de euros) por mês para compensar as perdas económicas causadas pela guerra.
- O presidente ucraniano falou ao parlamento português e pediu a Portugal armamento pesado e reforço de sanções à Rússia. Contou episódios macabros ocorridos no seu país devido à invasão russa e evocou o 25 de Abril.
07h00 - Bom dia, retomamos o acompanhamento AO MINUTO da invasão russa da Ucrânia. Pode recordar o registo anterior neste link.
