O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) negou, esta segunda-feira, as acusações feitas pelo presidente da Rússia, Vladmir Putin, que disse que os serviços de inteligência russos desmantelaram um plano do Ocidente para assassinar o jornalista pró-Kremlin Vladimir Solovyev.
"O SBU não tem planos de assassinar V. Solovyev", lê-se num comunicado da agência de inteligência ucraniana, divulgado no Telegram e citado pela Sky News.
Sublinhe-se que Vladimir Solovyev tem sido umas das principais vozes no apoio a Vladimir Putin, dando ênfase à narrativa de “operação militar especial”, utilizada pela Rússia para descrever a invasão à Ucrânia.
Esta segunda-feira, Vladimir Putin disse que “o Serviço Federal de Segurança (FSB) parou as atividades de um grupo terrorista que planeava atacar e matar um famoso jornalista de televisão russo”. O nome de Vladimir Solovyev viria depois a ser avançado pela imprensa estatal russa.
Além disso, foram detidos membros deste grupo e apreendidas, entre vários artigos, bombas e granadas, segundo a agência RIA. A agência avançou ainda que os homens detidos agiam sob as ordens de Kyiv.
Recorde-se que a invasão russa na Ucrânia teve início a 24 de fevereiro e, desde então, já morreram mais de dois mil civis, segundo a ONU, que tem alertado para a probabilidade de o número real ser muito maior.
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