Em comunicado, a empresa de engenharia disse que ficará encarregue da fase II dos estudos técnicos preliminares relacionados com este gasoduto de quase 7.000 quilómetros de comprimento, que atravessará 13 países, incluindo a Guiné-Bissau, e que mobilizará um orçamento de entre 25.000 e 50.000 milhões de dólares (23.000 e 47.000 milhões de euros).
O gasoduto "ajudará a promover indústrias e economias locais mediante uma energia segura e sustentável. (...) Também oferecerá uma nova via para que os países ao longo da rota possam exportar o seu gás para os países vizinhos e a Europa", indica a nota.
Os estudos de engenharia na parte marítima serão realizados pela filial da empresa nos Países Baixos, Itecsea BV.
Os relacionados com o impacto social e ambiental do megaprojeto e a aquisição do terreno serão realizados pela de Londres, explica a empresa australiana, acrescentando que as filiais em África e na Índia irão assessorar a operação.
Quanto aos estudos relacionados com a parte do gasoduto que percorre terra, as filiais da WorleyParsons no Reino Unido e em Espanha vão definir o potencial do uso de energias renováveis para alimentá-lo, para reduzir o uso de carvão.
A consultora da empresa, Advisian, explorará a aceleração da eletrificação e a viabilidade da autossuficiência energética na região.
Este projeto foi lançado em dezembro de 2016 durante uma visita oficial do rei Mohamed VI à Nigéria e será uma extensão do gasoduto existente entre a Nigéria, o Benim, o Togo e o Gana, devendo agora alargar-se à Costa do Marfim, Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Gâmbia, Senegal, Mauritânia, Marrocos e Espanha.
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