Os militares ucranianos estão a receber formação sobre o uso de veículos blindados e sistemas de radar que os norte-americanos anunciaram recentemente que estão a transportar para a Ucrânia, referiu o porta-voz do Pentágono, John Kirby.
A mesma fonte especificou que os soldados ucranianos estão a aprender a usar as armas Howitzer, que são fornecidas pelo governo dos EUA ao abrigo dos pacotes de assistência militar.
"Este novo esforço de treino na Alemanha e em outros locais da Europa é um apoio direto aos recentes pacotes de assistência à segurança dos EUA, projetados para ajudar a Ucrânia a vencer as suas batalhas hoje e a fortalecer a força para o futuro", realçou Kirby.
O porta-voz do Pentágono sublinhou que os norte-americanos estão atualmente a dar formação às forças ucranianas em "três locais" na Europa, fora do território ucraniano, sendo um deles a Alemanha.
"Esses lugares podem mudar com o tempo. Podemos mudar para outros diferentes ou adicionar mais alguns. Não sabemos", adiantou.
John Kirby lembrou que a formação militar às forças ucranianas não é novo e que, de facto, os EUA têm promovido treino a estas tropas há oito anos.
O Presidente dos EUA, Joe Biden pediu na quinta-feira ao Congresso mais 33 mil milhões de dólares (cerca de 31 mil milhões de euros) para ajudar a Ucrânia a resistir à invasão russa.
Na proposta apresentada - que a Casa Branca quer que sirva para apoiar as necessidades da Ucrânia durante cinco meses -- inclui mais de 20 mil milhões de dólares (cerca de 19 mil milhões de euros) em assistência militar a Kyiv e para reforço da Defesa dos países vizinhos.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou cerca de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,4 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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