A polícia de Israel referiu, em comunicado, ter "repelido os ataques de manifestantes" que lançaram pedras, provocando ferimentos ligeiros a um agente.
Segundo um repórter fotográfico da France-Presse no local, a polícia reforçou a presença frente à área da Mesquita Al-Aqsa, o terceiro local de culto mais importante do Islão e o mais sagrado para os judeus.
Nas últimas semanas, confrontos entre polícias israelitas e manifestantes palestinianos fizeram mais de 300 feridos, na maior parte palestinianos, na zona de Jerusalém ocupada por Israel desde 1967.
Os confrontos de hoje registam-se no dia em que se assinala o 74º aniversário do estabelecimento do Estado de Israel (1948) - de acordo com o calendário hebraico - sendo que os fiéis judeus voltaram a ir à esplanada após a pausa que coincidiu com o final do mês de jejum do Ramadão muçulmano.
No contexto de um 'status quo' tácito, os cidadãos que não são muçulmanos podem deslocar-se ao local sem praticar qualquer tipo de culto religioso.
No entanto, o crescente número de judeus que visitam o local junto ao Muro das Lamentações e o facto de alguns rezarem suscita receios entre os muçulmanos de que esse 'status quo' venha a ser posto em causa.
Na semana passada, o líder do movimento islâmico palestiniano Hamas, que controla a Faixa de Gaza, Yahya Sinouar, ameaçou Israel com o lançamento de foguetes de artilharia caso se verifique um "novo ataque" à mesquita de Al-Aqsa.
A presença das forças de segurança de Israel na Esplanada das Mesquitas no passado mês de abril provocou uma onda de indignação entre os palestinos.
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