O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, frisou este sábado, numa visita à capital da Ucrânia, Kyiv, que “apoia” o povo ucraniano, na sequência da invasão russa.
“A minha mensagem para o povo da Ucrânia é esta: A OMS está ao vosso lado”, disse, em conferência de imprensa, citado pela agência de notícias Reuters.
Presente na mesma conferência, o diretor de emergências da OMS, revelou que a organização já registou 200 ataques a instalações de saúde na Ucrânia e que a informação será entregue às entidades responsáveis por avaliar se foram, ou não, cometidos crimes de guerra na Ucrânia.
Já na rede social Twitter, Ghebreyesus avançou que se reuniu com o ministro da Saúde da Ucrânia, Viktor Liashko, com quem discutiu “as necessidades de saúde no país” e como a OMS pode ajudar, “incluindo na retirada de pessoas com necessidade de cuidados especializados e reabilitação”.
“Continuaremos a ajudar no tratamento de ferimentos e a entregar medicamentos em todo o país”, acrescentou.
I met #Ukraine Health Minister Viktor Liashko in #Kiyv. We discussed health needs in the country & how @WHO can support, incl. to evacuate people with need for specialist care & rehabilitation. We’ll continue helping to treat injuries & deliver medical supplies across the country pic.twitter.com/HsMdEyfV7S
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) May 7, 2022
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar provocou já a morte de mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
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