O novo projeto-lei que vai ser discutido em Conselho de Ministros, na próxima semana, em Espanha, inclui uma medida em que dá às mulheres com "menstruações dolorosas" três dias de licença.
A proposta inclui um capítulo dedicado ao direito à saúde menstrual, com uma licença médica por menstruação de três dias.
De acordo com declarações recentes da Secretária de Estado para a Igualdade e Contra a Violência de Género, Ángela Rodríguez, ao El Periódico, "há um estudo que diz que 53% das mulheres sofrem de menstruação dolorosa e nos jovens sobe para 74% ".
Rodríguez defendia que "quando o problema não pode ser resolvido medicamente, é muito sensato que haja uma incapacidade temporária associada a esse problema".
"Não falamos de um leve desconforto, mas de graves sintomas como diarreia, fortes dores de cabeça, febre...", detalhou.
Além destas medidas, a confirmar-se a aprovação, os centros educativos também estarão obrigados a garantir produtos menstruais e será eliminado o IVA em determinados itens de higiene feminina.
Quanto à interrupção voluntária da gravidez, as mulheres que tenham recorrido a este procedimento terão direito a baixa médica.
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