A força entrará no território guineense a partir do posto da fronteira com o Senegal, na localidade de São Domingos, referiu a fonte.
Uma delegação do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau irá receber o contingente no posto da fronteira em São Domingos, precisou a fonte, notando que existe "total normalidade na operação".
Os primeiros militares serão conduzidos até Bissau para serem instalados no clube militar, indicou, precisando que o contingente total da força da CEDEAO deverá ser composto por 631 militares.
Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO decidiram enviar uma força de estabilização para o país na sequência do ataque ao Palácio do Governo, em 01 de fevereiro, quando se encontrava a decorrer uma reunião do Conselho de Ministros com a presença do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, ataque que o Presidente classificou como uma tentativa de golpe de Estado.
A chegada do primeiro contingente da força de estabilização ao país aconteceu numa altura em que o chefe de Estado se prepara, segundo o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, para dissolver o parlamento.
Umaro Sissoco Embaló ouviu hoje durante a manhã os partidos políticos e convocou o Conselho de Estado para segunda-feira.