O grupo extremista anunciou a reivindicação do ataque de quarta-feira num comunicado divulgado pela sua agência de notícias Aamaq. A autenticidade da declaração não pôde ser verificada, mas foi divulgada no Telegram, tal como já aconteceu anteriormente.
O ataque envolveu uma emboscada contra um posto de controlo da guarda fronteiriça a oeste da cidade mediterrânea de Rafah, que faz fronteira com a Faixa de Gaza.
Os militares disseram que pelo menos cinco soldados, incluindo um oficial, foram mortos no ataque. Pelo menos sete extremistas também foram mortos, acrescentaram, sobre aquele que foi o segundo ataque em menos de uma semana.
No sábado passado, pelo menos 11 soldados foram mortos, num dos ataques mais mortíferos contra as forças de segurança egípcias nos últimos anos.
O grupo Estado Islâmico também reivindicou este ataque, ocorrido na cidade de Qantara, na província de Ismailia, que se estende a leste do Canal de Suez.
O Egito está a lutar contra uma insurgência no Sinai, que se intensificou depois de os militares terem derrubado o presidente islâmico eleito em 2013.
Os extremistas realizaram dezenas de ataques, principalmente contra forças de segurança e cristãos, mas o ritmo diminuiu nos últimos anos.
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