O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, defendeu esta quinta-feira que “não é invulgar” haver discordâncias em “decisões importantes” da aliança transatlântica. Em causa está a relutância da Turquia em aceitar os pedidos de adesão da Suécia e da Finlândia.
“Não é invulgar na NATO ter opiniões diferentes sobre decisões importantes. Temos bastante experiência na NATO, quando existe uma diferença de opinião, sentamo-nos e encontramos soluções”, disse o responsável, numa conferência de imprensa, durante uma visita a Copenhaga, na Dinamarca.
“Estamos em estreito contacto com a Finlândia, Suécia e Turquia. Estamos a responder às preocupações que a Turquia tem manifestado”, acrescentou.
Sublinhe-se que os embaixadores da Finlândia e da Suécia junto da NATO entregaram ontem os pedidos de adesão dos dois países à organização, num momento que Stoltenberg classificou como “histórico”.
O responsável afirmou que os 30 países membros da NATO estão determinados em "trabalhar em todas as questões" do processo de alargamento e em "alcançar conclusões rápidas", apesar de a Turquia ainda colocar obstáculos à adesão dos dois países.
Numa visita a Roma, a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, pediu uma rápida ratificação do pedido de entrada na NATO, reafirmando que a adesão contribuirá para a segurança da Finlândia e de toda a região do Báltico, após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
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