De acordo com a polícia local, participaram 5.000 pessoas na "Marcha pela Libertação do Legado Soviético", algumas delas empunhando bandeiras da Letónia e da Ucrânia.
O protesto, convocado nas redes sociais por um conhecido ator e cantor, ocorreu uma semana após a comemoração anual da vitória soviética em 09 de maio ter provocado indignação pública.
Imagens de funcionários da Câmara Municipal de Riga que removiam coroas tradicionais com retroescavadoras levaram a que um grande número de pessoas, principalmente da minoria étnica russa, a ir ao monumento em 10 de maio para colocar mais pessoas.
Muitos deles cantavam músicas soviéticas e, nalguns casos, exibiam símbolos soviéticos e bandeiras russas, antes de serem detidos pela polícia de choque ao pôr do sol.
Esses incidentes fizeram com que o partido nacionalista Aliança Nacional (NA), um dos quatro membros do governo de coligação do primeiro-ministro letão, Krisjanis Karins, a exigir a demissão da ministra do Interior, Marija Golubeva.
Krisjanis Karins pediu a renúncia de Golubeva, da aliança liberal para o desenvolvimento, e também demitiu o ministro das Finanças, Jan Vitenbergs, da NA, nenhum dos quais ainda foi substituído.
Depois de o parlamento letão ter aprovado a revogação das disposições de um tratado com a Rússia que obriga o país báltico a proteger os monumentos soviéticos, a autarquia de Riga concordou esta semana em demolir o controverso memorial.
Leia Também: AO MINUTO: Rússia diz controlar Azovstal; EUA mantêm militares na Europa