Rússia anuncia conclusão da desminagem no porto de Mariupol e arredores
A Rússia terminou os trabalhos de desminagem no porto de Mariupol e nas áreas costeiras nos arredores da cidade no sudeste da Ucrânia, desativando mais de 12.000 engenhos explosivos, divulgaram hoje o Ministério da Defesa e os 'media' russos.
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Mundo Ucrânia
"Uma série de tarefas foram realizadas para eliminar o perigo das minas", realça o comunicado da Defesa russa, divulgado na rede social Telegram.
O trabalho realizado por especialistas russos teve como foco o porto de Mariupol e "áreas costeiras adjacentes", pode ler-se.
Segundo os 'media' russos, mais de 12.000 engenhos explosivos foram neutralizados em Mariupol.
As milícias da autoproclamada república separatista de Donetsk revelaram hoje que, durante a desminagem, que também foi realizada na siderúrgica Azovstal em Mariupol, quatro especialistas russos ficaram feridos.
Moscovo anunciou em 20 de maio a rendição completa dos defensores de de Azovstal, depois de outros 531 combatentes ucranianos, sitiados na fábrica durante dois meses, terem deixado as instalações e rendido às forças russas.
No total, segundo a Rússia, 2.439 combatentes ucranianos renderam-se, a maioria destes membros do regimento Azov.
O líder dos separatistas de Donetsk, Denis Pushilin, já tinha divulgado que centenas de moradores de Mariupol foram contratados pelas novas autoridades da cidade para começarem a trabalhar no porto, assim que o transporte foi retomado.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas de suas casas -- cerca de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,3 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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