Putin visita soldados "heróis" em hospital militar de Moscovo

Vestido a rigor com uma bata médica, o chefe de estado conversou e cumprimentou os combatentes que, apesar de feridos, se apresentaram com pijamas adornados com o logótipo do exército russo.

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Daniela Filipe
25/05/2022 17:17 ‧ 25/05/2022 por Daniela Filipe

Mundo

Ucrânia/Rússia

Fazendo-se acompanhar pelo ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, o presidente daquele país, Vladimir Putin, visitou, pela primeira vez desde que encetou uma invasão na Ucrânia, soldados russos feridos e internados no hospital militar de Mandryka, em Moscovo, esta quarta-feira.

Vestido a rigor com uma bata médica, o chefe de estado conversou e cumprimentou os combatentes, que descreveu como “heróis”, na televisão russa Rossiya-24.

“Estas pessoas estão a arriscar a sua saúde e as suas vidas pelo bem da população do Donbass, pelo bem da Rússia. São todos heróis”, enfatizou.

Apesar de feridos, os soldados apresentaram-se com pijamas adornados com o logótipo do exército russo, mantendo-se muito direitos enquanto respondiam às questões do chefe de estado sobre as suas famílias, relata a AFP.

“Ele ficará orgulhoso do seu pai”, disse Putin referindo-se ao filho bebé de um dos soldados.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, terá dito que o presidente presta muita atenção e mostra-se interessado “quanto às condições dos feridos no decorrer da ‘operação especial’”, apontando que a sua agenda “tornou possível que ele fosse pessoalmente familiarizar-se [com as condições] e, mais importante ainda, falar com os militares”, cita a agência TASS.

A invasão russa da Ucrânia - justificada por Putin pela necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar aquele para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores.

Esta quarta-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que 3.974 civis morreram e 4.654 ficaram feridos no conflito, que entrou no seu 91.º dia. Ainda assim, o organismo sublinhou que os números reais poderão ser muito superiores, e que só serão conhecidos quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora palco de intensos combates.

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