Vereador no País de Gales demite-se após ser acusado de ser Banksy
"Estou a viver num livro de Kafka", explicou o responsável.
© Jacob King/PA Images via Getty Images
Mundo Banksy
Um vereador galês demitiu-se, na semana passada, depois de ser acusado, por diversas vezes, de ser o artista Banksy.
William Gannon anunciou a sua decisão na última segunda-feira, explicando que as acusações estavam a denegrir o seu trabalho na Câmara Municipal de Pembroke Dock, no País de Gales.
"Como vocês devem saber, há alegações repetidas de que eu não sou quem eu sou e sim que eu sou o Banksy. Há imensas pessoas a acreditar nisto", referiu na sua página de Facebook.
Ao Insider, o político, de 58 anos, contou que o rumor se espalhou depois de ele ser eleito para a Assembleia, e que o responsável por estas falsas alegações seria um antigo vereador que espalhou as informações nas redes sociais. "Não sei se estou num sonho fantástico e louco ou num terrível pesadelo", afirmou, acrescentando: "Estou a viver num livro de Kafka".
Gannon, que trabalhou com alguns artistas da comunidade em hospitais, creches, e noutros edifícios, explicou que os rumores podiam ter surgido porque pintava murais "ao mesmo tempo que Banksy"
Para além de negar que é o artista, o vereador aproveitou para 'fazer campanha' e partilha também na sua página de Facebook pins que está a distribuir gratuitamente. "Não sou o Bansky", pode ler-se nos objetos.
Recorde-se que, no início do fevereiro deste ano, um mural pintado pelo artista britânico foi removido do local onde estava, depois de várias pessoas terem tentado destruir a obra. 'Season's Greetings' [Boas Festas], que agora está num local seguro, mostra um menino de braços a brincar com a 'neve', que são cinzas que estão a ser criadas por um incêndio. A mensagem desta peça é a de mostrar o impacte ambiental da poluição.
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