A eventual compra do Twitter não é a única polémica que envolve, nos últimos dias, Elon Musk. Na rede social, o CEO da SpaceX parece estar numa guerra aberta com a democrata Alexandra Ocasio-Cortez.
Na quinta-feira, o futuro - em princípio - dono do Twitter, abriu uma sondagem na sua conta da rede social. "Em que confiam mais? A pergunta que importa", escreveu Musk, dando como hipóteses "políticos" ou "bilionários". O empresário marcou depois a congressista, provocando-a: "Desafio-te a fazeres a mesma sondagem com os teus seguidores", escreveu.
Who do you trust less? Real question.
— Elon Musk (@elonmusk) May 26, 2022
Mais de 16 horas depois da sondagem ter começado, 2,840.998 pessoas votaram e, destas, 75.8% respondeu que confiava menos nos políticos, o que significa que 24.2% da amostra confia mais nos bilionários.
No entanto, tal como fez questão de lembrar um utilizador, a sondagem é uma "câmara de eco", tendo em conta que os seguidores de Elon Musk deverão estar mais mais inclinados a tomar o seu lado. "Parece-me que os resultados seriam opostos tendo em conta a mentalidade dos seguidores dela", escreveu.
Até agora, Ocasio-Cortez não respondeu, nem fez uma sondagem semelhante na sua conta. Esta não é a primeira vez que os dois têm uma 'discussão' na rede social', tendo este tweet surgido dias depois de a democrata ter dito à Bloomberg que iria trocar o seu tesla, empresa da qual Musk é CEO, por outro carro elétrico - qualquer um que fosse construído por trabalhadores sindicalizados, algo que vai de encontra às políticas de Musk
Também o mês passado a democrata criticou, no Twitter, os bilionários. "Estou cansada de ter que me stressar sobre que explosão de crimes de ódio está a acontecer porque algum bilionário com um problema de ego controla unilateralmente uma plataforma de comunicação massiva", escreveu a democrata, sem marcar ninguém.
"Deixa de me bater, estou muito intimidado", respondeu-lhe o empresário. Ocasio-Cortez escreveu de volta dizendo que se referida ao fundador do Facebook, Mark Zuckerberg. "Tal como disse antes, problemas de ego", notou.
Leia Também: Autoridades do Chade proíbem manifestação contra a França