Segundo um comunicado da concessionária angolana, esta quarta-feira, divulgado, a previsão de 66 mil milhões de dólares (61,4 mil milhões de euros) inclui a extensão das licenças de produção já assinadas entre a ANPG e os operadores, designadamente nos Blocos 15, 17, 18 e também no Bloco 0, bem como atividades ligadas à exploração e ao desenvolvimento de projetos petrolíferos e as atividades operacionais e administrativas.
Os dados foram apresentados pelo diretor do Gabinete de Planeamento Estratégico da agência, Alcides Andrade, no 7.º Conselho Consultivo do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (Mirempt), realizado em 02 e 03 de junho, em Benguela.
Segundo este responsável, mais de 50% do volume de negócios previsto para os próximos cinco anos estará associado às atividades de exploração e desenvolvimento de projetos petrolíferos, destacando a ampla participação nas licitações efetuadas por concurso público ou em regime de negociação direta.
A ANPG avança, no mesmo comunicado, que está a realizar um estudo de competitividade do setor petrolífero angolano face a outros países, com vista a identificar indicadores competitivos a melhorar, entre os quais adequação da carga fiscal e encurtamento dos prazos que medeiam entre o início do processo de licitação, a adjudicação e a assinatura do contrato de concessão (cerca de um ano).
Outro aspeto abordado no estudo é o modelo dos contratos petrolíferos usado em Angola, com vista a identificar medidas que mitiguem a oscilação dos preços no mercado internacional e que aumentem os incentivos aos investidores em Angola.
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