"Temos de garantir um cessar-fogo imediato em Gaza, um cessar-fogo no Líbano e evitar que a Síria seja arrastada para o conflito", declarou Geir Otto Pedersen, em Damasco, antes de uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, citado pela AFP.
Depois do eclodir da guerra civil na Síria em 2011, Israel lançou centenas de ataques no país vizinho, visando principalmente o exército e os grupos sustentados pelo Irão, e que incluem o Hezbollah libanês, que apoia o presidente Assad.
Esse ataques intensificaram-se desde que Israel entrou em guerra aberta com o Hezbollah, depois de um ano de hostilidades na fronteira israelo-libanesa.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos declarou na sexta-feira que os ataques israelitas na cidade de Palmira no início da semana fizeram 92 mortos entre os combatentes pró-iranianos.
Israel raramente comenta estes ataques, mas declarou em várias ocasiões que não permitirá ao Irão expandir a sua presença naquele país.
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