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Kyiv estima que 313 crianças foram mortas desde o início da invasão

As autoridades ucranianas estimaram hoje que pelo menos 313 crianças foram mortas desde o início da guerra com a Rússia em 24 de fevereiro.

Kyiv estima que 313 crianças foram mortas desde o início da invasão
Notícias ao Minuto

08:29 - 15/06/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

O Ministério Público ucraniano afirmou numa mensagem na sua conta na plataforma de mensagens Telegram que foram confirmadas 313 crianças mortas pelas forças russas até à data e outras 579 feridas.

"Estes números não são definitivos, uma vez que o trabalho está em curso em lugares de hostilidades ativas e nos territórios temporariamente ocupados e libertados", afirmou.

A província de Donetsk é a que tem o maior número de vítimas.

De acordo com o Ministério Público ucraniano, 1.985 instituições educativas sofreram danos materiais em resultado de ataques das forças russas, das quais 194 ficaram "completamente destruídas".

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) já denunciara que os bombardeamentos na Ucrânia estão a matar e mutilar crianças e a impedi-las de regressar a "qualquer tipo de vida normal".

Segundo os últimos números do Gabinete do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, um total de 277 crianças morreram e 456 ficaram feridas desde o início da guerra, principalmente devido à utilização de explosivos em áreas urbanas.

Em resposta, a UNICEF apelou na terça-feira para o fim dos ataques a infraestruturas civis e do uso de armas explosivas em áreas povoadas.

O diretor regional da UNICEF para a Europa e Ásia Central, Afshan Khan, disse que a guerra na Ucrânia "é uma crise de direitos da criança", e que a UNICEF está a trabalhar para apoiar as crianças e as suas famílias "onde quer que se encontrem no país.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, que mereceu a condenação de grande parte da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição de sanções à Rússia.

Leia Também: AO MINUTO: Corredor humanitário em Severodonetsk; Rússia apela à rendição

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