Cuba avalia regresso de pessoas retiradas devido a explosões em armazém

O Governo de Cuba disse estar a considerar a possibilidade de permitir que 494 pessoas retiradas do leste da ilha regressem a casa, após explosões num armazém militar que deixou 13 soldados desaparecidos.

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© YAMIL LAGE/AFP via Getty Images

Lusa
09/01/2025 03:28 ‧ há 14 horas por Lusa

Mundo

Cuba

Embora a Proteção Civil esteja a considerar esta opção, a zona onde ocorreram as explosões, a comunidade de Melones, na província de Holguín, ainda é considerada instável, disseram as autoridades na quarta-feira, citadas pela televisão estatal.

 

O Governo disse que está a acompanhar com "total atenção" a investigação sobre as causas das explosões de Melones, que resultaram na terça-feira no desaparecimento de 13 soldados.

"Lamentamos profundamente o incêndio ocorrido num armazém do Minfar [Ministério das Forças Armadas Revolucionárias] em Melones, no município de Rafael Freyre, em Holguín", escreveu o Presidente cubano Miguel Díaz-Canel.

"Solidarizamo-nos e acompanhamos as famílias das 13 pessoas desaparecidas. Toda a atenção está a ser dada ao que ali se passou e as causas estão a ser investigadas", acrescentou Díaz-Canel, nas redes sociais.

Na terça-feira, o ministério disse que outros 1.245 residentes tinham sido retirados da comunidade de La Púa, a cerca de 30 quilómetros de distância.

O ministério acrescentou que o edifício, na província de Holguín, era utilizado para armazenar "munições antigas".

Leia Também: Treze soldados desaparecidos após explosões em armazém militar em Cuba

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