Embora a Proteção Civil esteja a considerar esta opção, a zona onde ocorreram as explosões, a comunidade de Melones, na província de Holguín, ainda é considerada instável, disseram as autoridades na quarta-feira, citadas pela televisão estatal.
O Governo disse que está a acompanhar com "total atenção" a investigação sobre as causas das explosões de Melones, que resultaram na terça-feira no desaparecimento de 13 soldados.
"Lamentamos profundamente o incêndio ocorrido num armazém do Minfar [Ministério das Forças Armadas Revolucionárias] em Melones, no município de Rafael Freyre, em Holguín", escreveu o Presidente cubano Miguel Díaz-Canel.
"Solidarizamo-nos e acompanhamos as famílias das 13 pessoas desaparecidas. Toda a atenção está a ser dada ao que ali se passou e as causas estão a ser investigadas", acrescentou Díaz-Canel, nas redes sociais.
Na terça-feira, o ministério disse que outros 1.245 residentes tinham sido retirados da comunidade de La Púa, a cerca de 30 quilómetros de distância.
O ministério acrescentou que o edifício, na província de Holguín, era utilizado para armazenar "munições antigas".
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