O Tesouro anunciou o bloqueio de todas as propriedades nos Estados Unidos da América das empresas e indivíduos sancionados e proibiu-os de fazer negócios sob a lei norte-americana.
"Até chegarmos a um acordo iremos continuar a usar a nossa política de sanções para limitar as exportações de petróleo e petroquímicos do Irão", disse o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian Nelson, em comunicado.
As empresas iranianas sancionadas são a Marun, Kharg e Fanavaran, acusadas de fornecer materiais e serviços à Triliance, uma petroquímica iraniana que já foi sancionada pelos Estados Unidos em 2020.
O Tesouro também sancionou a Keen Well e Teamford, com sede em Hong Kong, e a GX Shipping, Future Gate, Sky Zone e Youchem, com sede nos Emirados Árabes Unidos, por alegadamente receberem e realizarem transações secretas para a Triliance.
As autoridades dos EUA impuseram ainda sanções contra o corretor chinês Jingfeng Gao e o indiano Mohammad Shaheed Ruknooddin Bhore por trabalharem para a empresa petroquímica iraniana.
Em 2018, o então presidente dos EUA, Donald Trump, abandonou o acordo nuclear com o Irão e reimpôs sanções ao país, que respondeu um ano depois acelerando os esforços nucleares.
Na semana passada, o Conselho de Governadores da ONU aprovou uma resolução contra Teerão pela falta de transparência na cooperação com a agência.
Teerão respondeu com a decisão de retirar 27 câmaras que permitiam que inspetores internacionais monitorizassem as suas atividades nucleares.
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