"Planeavam o assassinato de cientistas nucleares", informou aos 'media' iranianos Mehdi Shamsabadi, o procurador da província de Sistan e Baluchistão.
O responsável qualificou os três detidos como "operacionais da Mossad", os serviços secretos israelitas, mas não revelou a sua identidade.
As detenções decorreram em 20 de abril "após oito meses de investigações".
"Em breve serão acusados", assegurou Shamsabadi.
Este anúncio coincide com um período de novo agravamento das tensões entre Israel e o Irão.
Os dois países estão envolvidos numa "guerra encoberta" que inclui ciberataques, supostos assassinatos de cientistas nucleares iranianos e sabotagens a navios, apesar de nenhum dos países reconhecer publicamente as suas ações.
Israel considera Teerão como arqui-inimigo, opõe-se a qualquer acordo entre as potências e o país sobre a questão nuclear e tem sugerido uma travagem radical do programa nuclear iraniano.
Nas últimas semanas, as acusações mútuas subiram de tom. Em março, Teerão acusou Telavive do assassinato de um coronel da Guarda Revolucionária na capital, e de forma indireta também relacionou o Estado judaico com outras mortes recentes em circunstâncias estranhas.
Na segunda-feira, Israel disse estar a impulsionar uma aliança militar aérea, juntamente com os Estados Unidos e outros países do Médio Oriente, para formar uma frente comum contra o Irão.
Israel também indicou recentemente que o Irão pretende atacar ou assassinar cidadãos israelitas em território turco, e na semana passada as autoridades israelitas aconselharam a sua população a não viajarem para a Turquia, em particular para Istambul.
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