O tiroteio aconteceu por volta da 01:00 (23:00 de sexta-feira em Lisboa) em três locais próximos, incluindo um bar gay, no centro da capital norueguesa, disse a polícia.
Entre os 14 feridos, oito foram levados para o hospital, alguns em estado grave, e os outros seis receberam tratamento médico no local, avançou a polícia.
Um suspeito foi preso na posse de duas armas e as forças de segurança não acreditam que outras pessoas estejam envolvidas, disse o porta-voz da polícia, Tore Barstad.
Barstad disse que o motivo não era conhecido até ao momento e que não ficou claro se o tiroteio estava ligado à parada que está marcada para hoje à tarde em Oslo.
"A polícia está em contacto com os organizadores da parada neste sábado. Haverá uma avaliação contínua de quais medidas a polícia deve tomar para proteger esse evento e se este incidente tem alguma conexão com a parada", disse o porta-voz da polícia.
Olav Roenneberg, jornalista da emissora pública norueguesa NRK, disse que testemunhou o tiroteio.
"Vi um homem chegar ao local com um saco. Ele pegou numa arma e começou a disparou", disse Roenneberg. "Primeiro pensei que fosse uma pistola de ar. Então o vidro do bar do lado despedaçou-se e eu percebi que tinha que correr para me proteger".
A polícia norueguesa está a tratar o sucedido como "um ato terrorista" . "A polícia está a investigar o incidente como um ato de terrorismo", afirmou a polícia num comunicado, sem dar mais pormenores.
A Noruega foi palco de um dos piores tiroteios na Europa, em 2011, quando um extremista de direita matou 69 pessoas na ilha de Utoya, depois de detonar uma bomba em Oslo que deixou oito mortos.
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