Rudy Giuliani, antigo autarca de Nova Iorque, foi esbofeteado nas costas por um empregado da loja ShoRite, em Staten Island, nos Estados Unidos, enquanto fazia campanha pelo seu filho, este domingo.
Giuliani, de 78 anos, disse que tinha acabado de sair da casa de banho dos homens e estava a ser saudado por um grupo de apoiantes quando foi subitamente atingido por trás.
"De repente, senti um 'Pam' nas costas", recordou, referindo que quase caiu depois do embate e que foi, em seguida, insultado pelo funcionário.
"Ele disse-me: 'Você é uma dessas pessoas que quer matar mulheres. Vai matar mulheres'", disse o advogado, citando o empregado que está acusado de agressão.
Segundo o NY Post, o jovem estaria a culpar Rudy por ter responsabilidades na reversão no 'Roe vs. Wade', processo que concedeu o direito federal e universal ao aborto em todo o país, em 1973.
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos, de maioria conservadora, encerrou na sexta-feira com a proteção do direito ao aborto, com uma decisão polémica, que, segundo o Presidente Joe Biden, faz o país retroceder 150 anos.
A decisão foi aprovada com o apoio de seis dos nove juízes da mais alta instância judicial dos EUA e mantém uma lei estadual do Mississippi que restringe o aborto após 15 semanas de gestação.
No entanto, a maioria conservadora do Supremo decidiu ir mais além e revogar os precedentes estabelecidos no passado pelo próprio tribunal que protegia esse direito.
A decisão não foi uma surpresa porque o projeto de decisão chegou à comunicação social em maio passado.
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