Milão 'seca' fontes para fazer face à seca que assola o país

Cerca de metade das fontes decorativas da cidade foram afetadas pela medida, numa altura em que a região da Lombardia está em estado de emergência devido à seca.

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Notícias ao Minuto
27/06/2022 22:57 ‧ 27/06/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Falta de água

As autoridades de Milão tomaram a decisão de desligar o fluxo de água de uma parte considerável das fontes públicas da cidade, noticia o The Guardian. Em causa está uma medida adotada numa altura em que Itália passa por um dos períodos mais severos de seca das últimas décadas.

A medida, que surge após a região da Lombardia ter declarado o estado de emergência, visa cerca de metade dos 100 chafarizes decorativos da cidade. Durante o fim de semana várias destas fontes já 'secaram', com o fluxo das restantes a dever ser desativado nos próximos dias.

No entanto, as fontes que albergam peixes e fauna estão isentas desta regra, acontecendo o mesmo às fontes destinadas ao consumo de água pelos visitantes.

"Temos de tomar medidas e acreditamos que é correto fazer a nossa parte", justificou Giuseppe Sala, o presidente da Câmara de Milão, a propósito desta medida tomada numa altura em que o país ultrapassa uma intensa e prolongada onda de calor - com temperaturas que podem rondar os 40ºC, nos próximos dias em certas regiões italianas.

A seca é, claro está, uma das principais consequências desta realidade, comprometendo o abastecimento de água potável. Perante um cenário desta natureza, também os residentes da cidade de Milão foram instados a reduzir ao máximo o uso de água em casa.

Por sua vez, cidadãos e empresas devem, em conjunto, tentar evitar ter os seus sistemas de ar condicionado abaixo dos 26ºC, de forma a conservar energia. Isto depois de várias partes da cidade terem sido afetadas por cortes de eletricidade, que se acredita terem sido causados por um aumento na utilização de aparelhos desta natureza num contexto de elevadas temperaturas.

Attilio Fontana, o presidente da Lombardia, garantiu que a seca era a pior que a região alguma vez tinha experienciado. As consequências da seca do vale do Pó, rio que também acabaria por sofrer uma grave redução no seu caudal na sequência desta onda de calor, na agricultura são estimadas em mais de três mil milhões de euros, segundo a associação de agricultores Coldiretti.

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