Após a anexação da Crimeia pela Rússia, em 2014, os países da aliança atlântica comprometeram-se a aumentar o seu orçamento de defesa para 2% do PUB até 2024, mas apenas oito dos 30 membros atingiram ou superaram essa meta até ao ano passado.
"Precisamos dos aliados, todos os aliados, para restabelecer a dissuasão e assegurar a defesa durante a próxima década", irá afirmar Boris Johnson durante a cimeira da NATO, na capital espanhola, segundo um comunicado de Londres.
No entendimento do líder britânico, a NATO deve adaptar-se às "novas e mais fortes ameaças" decorrentes da guerra na Ucrânia.
Johnson participa na cimeira da NATO com o compromisso de fortalecer a presença militar britânica na Estónia, país báltico que faz fronteira com a Rússia.
Londres vai contribuir, também, para um aumento do contingente de prontidão da NATO para 300 mil homens, que conta atualmente com 40 mil militares.
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