Biden falava aos jornalistas na conclusão de uma viagem de cinco dias ao estrangeiro para participar na cimeira da NATO, que terminou hoje em Madrid, e na reunião do G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo), nos Alpes da Baviera, que decorreu quando o país enfrentava as consequências da decisão do Supremo Tribunal.
"Os Estados Unidos estão mais bem posicionados para liderar o mundo do que nunca", afirmou, admitindo que a anulação pelo Supremo Tribunal da decisão sobre o processo judicial Roe vs Wade -- de 1973, que garantiu a liberdade de fazer um aborto -- é "algo desestabilizador".
"Percebo por que o povo norte-americano está frustrado com o que o Supremo Tribunal fez", afirmou.
O Presidente dos EUA avançou ainda que vai apoiar uma mudança das regras de bloqueio do Senado para permitir a aprovação, por maioria simples, de uma lei que proteja o direito ao aborto em todo o país.
Biden disse, por outro lado, que pretende pedir aos países do Golfo Pérsico que aumentem a produção de petróleo para baixar o preço do crude, que tem aumentado a inflação nos Estados Unidos.
Para Joe Biden, a culpa de o preço dos combustíveis e dos alimentos ter subido tanto é da Rússia, por ter invadido a Ucrânia em fevereiro passado.
"O preço do petróleo está alto por causa da Rússia, Rússia, Rússia", sublinhou, acrescentando que a razão para a crise alimentar vivida atualmente no mundo é o facto de "a Rússia não permitir que saiam cereais da Ucrânia".
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