A americana Whitney Austin, de 41 anos, foi baleada 12 vezes, mas continua a apoiar as leis dos Estados Unidos quanto à posse de armas.
Em 2018 foi vítima de um ataque no banco de Cincinnati, local onde trabalhava. Três pessoas morreram, enquanto que Whitney, apesar de ter sido atingida por mais de dez balas, não ficou em risco de vida porque nenhuma atingiu algum órgão ou artéria vital.
"Foi um milagre", disse a norte-americana, acrescentando: "E eu não uso esse termo de ânimo leve".
Apesar de ter presenciado um tiroteio que fez vítimas mortais, continua a apoiar a posse de armas e defende os seu filhos que possuem armas de fogo, de acordo com o jornal USA Today.
"Fui alvejada 12 vezes e tenho uma arma", admitiu, frisando: "Sei que podemos encontrar uma forma de acabar com a violência armada". "Durante demasiado tempo, os extremos têm sido donos do diálogo sobre armas", disse ao explicar: "Ou defendem que as armas são horríveis e ninguém as deve ter ou que são espantosas e cada pessoa deve andar com uma".
A experiência de Whitney levou-a ao Capitólio no dia 23 de Junho como convidada do líder dos Republicanos do Senado Mitch McConnell para testemunhar a aprovação da primeira lei de controlo de armas significativa em três décadas, a Lei Bipartidária das Comunidades mais Seguras, lei que exige uma verificação mais rigorosa dos antecedentes dos compradores de armas com menos de 21 anos.
Leia Também: Corpos de duas crianças desaparecidas encontrados em lago nos EUA