Moscovo bombardeia Kharkiv e outras cidades no leste da Ucrânia

Segundo o Estado-Maior da Ucrânia, é esperada uma intensificação das hostilidades em breve.

Notícia

© Reuters

Notícias ao Minuto
11/07/2022 09:27 ‧ 11/07/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

A Rússia voltou a 'abrir fogo' contra a segunda maior cidade ucraniana, Kharkiv, bem como sobre outras cidades no leste do país, depois de terem sido confirmadas 18 mortes na sequência de um ataque sobre um bloco residencial em Chasiv Yar, segundo avançado esta segunda-feira pelas autoridades ucranianas.

Um edifício de apartamentos foi atingido por um míssil durante esta noite em Kharkiv, de acordo com as autoridades locais, aqui citadas pela Reuters. Segundo a informação avançada na rede social Telegram por Oleh Synyehubov, governador de Kharkiv, três pessoas morreram e outras 28 (incluindo um adolescente de 16 anos) ficaram feridas na sequência deste ataque.

O Estado-Maior da Ucrânia acrescentou ainda que as forças russas tinham lançado uma onda de bombardeamentos no leste do país, numa altura em que Moscovo procura assumir o controlo do Donbass. A mesma fonte destacou que essas iniciativas anunciam uma futura intensificação das hostilidades.

Estas informações surgem depois de terem sido confirmadas já 18 mortes na sequência de um ataque, no sábado à noite, sobre um bloco residencial em Chasiv Yar, de acordo com os serviços de emergência locais. As estimativas apontam para que cerca de duas dezenas de pessoas estejam ainda presas nos escombros.

O chefe de gabinete presidencial de Volodymyr Zelensky, Andriy Yermak, considerou que esse incidente foi "outro ataque terrorista" e que a Rússia deveria ser designada como patrocinador estatal do terrorismo.

Tudo isto acontece após o Kremlin ter declarado 'vitória' em Lugansk, estando agora as suas tropas focadas em conquistar a região vizinha, Donetsk. O objetivo, segundo prometido pelo presidente Vladimir Putin, passa por entregar o controlo do Donbass aos separatistas pró-russos que declararam a independência face a Kyiv.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro e, desde então, tem vindo a designar o conflito de "operação militar especial" para desmilitarizar a Ucrânia e "livrá-la" dos nacionalistas.

Aquele que é visto como o maior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial já matou mais de quatro mil civis, de acordo com os dados da Organização das Nações Unidas (ONU), e causou uma enorme destruição em várias partes do país. Mais de 5,5 milhões de ucranianos foram, consequentemente, obrigados a abandonar o país.

[Notícia atualizada às 09h42]

Leia Também: AO MINUTO: Nord Stream 1 em manutenção; Castigo "inevitável" para russos

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas