Esta informação foi transmitida pela Casa Branca (Presidência norte-americana) após uma conversa telefónica entre os líderes dos Estados Unidos da América (EUA) e da China que decorreu hoje e que durou mais de duas horas.
"Os Estados Unidos opõem-se firmemente aos esforços unilaterais para alterar o estatuto ou ameaçar a paz e estabilidade no estreito de Taiwan", que separa a China da ilha, referiu a administração norte-americana.
Esta conversa -- a quinta desde que Biden chegou à Casa Branca em janeiro de 2021 - acontece num momento em que se fala de uma possível visita à ilha de Taiwan da líder da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, em agosto, situação que está a intensificar a tensão entre Washington e Pequim.
Pelosi ainda não anunciou oficialmente nenhuma viagem a Taiwan -- território que Pequim reivindica como uma província separatista a ser reunificada pela força caso seja necessário -, mas o Governo chinês tem vindo a alertar que responderá com "medidas fortes" se a visita se confirmar.
Momentos depois da conclusão da conversa telefónica, a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua (Nova China) avançou que os Presidentes chinês e norte-americano tinham tido uma conversa telefónica "sincera e aprofundada" e que no decorrer da conversação Xi Jinping avisou Joe Biden para não "brincar com o fogo" em relação a Taiwan.
"Aqueles que brincam com o fogo acabam por se queimar", disse o chefe de Estado chinês ao homólogo norte-americano, citado pela agência noticiosa oficial chinesa.
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