"Nesta terça-feira, 02 de agosto de 2022, as Forças Armadas da RDCongo neutralizaram 11 terroristas das ADF", anunciou o capitão Antony Mualushayi, porta-voz do exército em Beni (província de Kivu do Norte, no leste do país) e "recuperou três armas de guerra, incluindo uma metralhadora automática", disse a fonte, que acrescentou terem as forças governamentais sofrido duas baixas.
As ADF são responsáveis por massacres de vários milhares de civis desde 2014 no leste do país
Na véspera (segunda-feira), em combate com o grupo rebelde "Maï-Maï Mazembe" no território de Lubero (Kivu do Norte), o exército afirmou que "oito rebeldes foram neutralizados" e "dois soldados caíram em combate", segundo o porta-voz.
Apresentadas pelo movimento fundamentalista Estado Islâmico (EI) como sua filial na África Central (Iscap, no acrónimo em inglês), as ADF são acusadas de terem massacrado milhares de civis na RDCongo e cometido ataques fundamentalistas no Uganda.
Os Mai-Mai são milicianos cujas ações vão desde a defesa dos seus interesses comunitários até crimes graves.
As províncias de Kivu do Norte e de Ituri estão sob estado de sítio, uma medida excecional que deu plenos poderes aos militares, mas que não permitiu, até agora, acabar com os massacres e à violência dos grupos armados.
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