Menos de 30 minutos depois, o Atlas V separou-se e o satélite prosseguiu o seu trajeto propulsado pelo foguetão Centauro, também da ULA, rumo a uma órbita geosincrónica (sincronizada com a rotação da Terra) onde eventualmente irá operar, à semelhança do efetuado pelos restantes cinco deste programa.
O engenho de hoje, construído pela empresa Lockheed Martin, é o sexto e último satélite do Sistema infravermelho com base no espaço (SBIRS, na sigla em inglês), que substituiu o anterior sistema do programa de apoio à defesa do exército dos Estados Unidos.
O primeiro de um conjunto de satélites construídos para a força espacial norte-americana, um dos oito ramos das Forças Armadas do país, foi colocado em órbita em 2011 e os quatro seguintes entre 2013 e 2021.
Os satélites, com um custo de milhares de milhões de dólares, utilizam censores infravermelhos de observação e digitalização para detetar lançamentos de mísseis e possuem alertas quase imediatos.
No mesmo complexo da Florida, a empresa SpaceX tem também previsto para hoje o lançamento do foguetão Falcon 9 com a sonda KPLO, no que será a primeira missão lunar da Coreia do Sul.
Prevê-se que a KPLO (Korea Pathfinder Lunar Orbiter), com 678 quilos, orbite em torno da Lua durante um ano para realizar provas e experiências científicas e para registar imagens da superfície do satélite terrestre no âmbito do programa sul-coreano de exploração lunar.
A agência espacial norte-americana NASA prestará apoio técnico e de comunicações a esta primeira missão lunar do Instituto de investigação aeroespacial da Coreia do SUL (KARI).
Leia Também: Mário Ferreira seguiu "passos de Fernão de Magalhães" com ida ao Espaço