A República Árabe do Egito está a desenvolver contactos intensos e contínuos para tentar conter a situação em Gaza e acalmar a situação para proteger vidas e bens", afirmou o ministro do Exterior egípcio, em comunicado.
O Egito, que foi o primeiro país árabe a reconhecer o Estado de Israel, em 1979, e que tem fronteira com Gaza, tem sido, tradicionalmente, o principal interlocutor entre o Governo israelita e as milícias palestinianas, assim como entre as diferentes fações palestinianas.
Em maio desempenhou um papel decisivo para que o exército israelita e as milícias palestinianas, em Gaza, concordassem com uma trégua após onze dias de confrontos na pior escalada militar entre ambos desde 2014.
A nação árabe tenta repetir essa ação, após a ofensiva lançada contra a Jihad Islâmica por Israel, que a considerou "preventiva", e o lançamento de foguetes, em retaliação, por parte daquela organização palestiniana.
Os bombardeamentos de Israel, na atual escalada, já fizerem pelo menos 10 motos, entre eles o 'número dois' da JIP, Taysir al Jabari, e este grupo afirma ter lançado mais de 100 foguetes contra as comunidades que fazem fronteira com a faixa e o centro de Israel.
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